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Área em conflito no Nagib Queiroz é novamente invadida

Área em conflito no Nagib Queiroz é novamente invadida

Publicado em: 04 de julho de 2017 às 02:42
Atualizado em: 29 de março de 2021 às 15:24

Máquinas destruíram plantações e

posseiros reclamam de empresário

Posseiros reclamam da falta de assistência jurídico ou da presença da polícia

Posseiros reclamam da falta de assistência jurídico ou da presença da polícia



Uma grande área no bairro Nagib Queiroz, que foi ocupada há muitos anos por posseiros, sofreu nova invasão na manhã da última quarta-feira, 28, quando máquinas destruíram plantações e um pequeno barraco. Foi o que sobrou de um grupo de moradores que cuidam do local antes da construção da avenida Rosa Nantes, que valorizou o terreno.

Em 2015, quando a avenida já estava sendo planejada, a área era ocupada por muitos moradores, a maioria carentes, quando houve a primeira invasão. Tratores entraram no terreno e destruíram barracos e plantações. Um representante de uma imobiliária ofereceu R$ 500 a quem deixasse o imóvel. Muitos aceitaram.

Hoje, há apenas seis moradores que resistem em continuar usando a área. Alguns plantam alimentos para subsistência e garantem que estão na posse do terreno há mais de 12 anos e que o empresário que se diz dono não possui a escritura.

Na quarta-feira, Laércio Pereira, 55, estava no terreno quando as máquinas chegaram. Ele exibiu um documento para mostrar que há anos está na área. “Eu entrei na frente da máquina para tentar impedir a invasão e um dos seguranças do empresário sacou uma arma. Tive de sair”, contou.

Ele conta que em outra invasão, há duas semanas, perdeu plantações de abóbora, banana e mandioca. “Destruíram até uma pequena casa”, disse.

Laércio reclama que as autoridades sequer acompanham o caso. “Na delegacia, não quiseram registrar minha queixa. O Ministério Público nem aparece”, disse.

Gervânio Pereira, 62, também teve não apenas plantações destruídas, como uma criação de lagartos. “Passaram por cima de tudo”, disse, desanimado. “Eles são fortes. A gente chama a polícia e ninguém vem”, reclamou.

Outro lado

Do outro lado da rua, acompanhando o trabalho dos tratores, estava o advogado Maximiano Gualease, que representa o suposto proprietário das terras, um empresário de Assis. Ele garante que o empresário possui a escritura da área com o respectivo registro da matrícula, mas não chegou a exibi-lo. “Esta área foi comprada de Bernardino Trindade e meu cliente paga regularmente o IPTU”, garantiu.

Segundo Maximiano, em junho de 2014, quando o imóvel foi adquirido, não havia posseiros no local. “No começo de novembro, começou a aparecer gente alegando que tinha a posse. Todos dizem que compraram de um tal de Paulo, que nunca foi dono do terreno”, contou.

O advogado não deixou se fotografar.
SANTA CRUZ DO RIO PARDO

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