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Otacílio insiste e projeto de aumento de tributos volta à Câmara nesta quarta
Publicado em: 05 de dezembro de 2018 às 02:41 Atualizado em: 28 de março de 2021 às 10:11
Edvaldo Godoy reclama do dia da sessão, pois informou
a presidência sobre compromisso assumido na quarta
O projeto que prevê 300% de reajuste nos valores venais dos imóveis, que foi retirado da pauta de discussões na segunda-feira, 3, volta à Câmara Municipal nesta quarta-feira, 5, em sessão extraordinária marcada para 19h. O pedido para apreciação rápida, dois dias após a retirada do projeto, partiu do prefeito Otacílio Parras (PSB), que quer definir o aumento antes do final do ano. Otacílio teria ficado irritado com a retirada na segunda-feira e determinou aos parlamentares governistas que ele seja imediatamente votado e aprovado nesta quarta.
Segundo alguns vereadores, o fato da proposta retornar à Câmara apenas dois dias depois de ter sido retirada significa que o prefeito já deve ter a maioria para aprovar o projeto, mesmo com a provável ausência do vereador João Marcelo Santos (DEM), que não vai à sessão porque alegou ter viagem marcada desde outubro. Advogado particular do prefeito, Santos certamente votaria a favor do projeto de aumento de impostos.
Apesar das fortes reações nas redes sociais, a tendência no final da noite de ontem era a aprovação do projeto, graças ao apoio incondicional dos vereadores da base governista.
Projeto traz tabela dos valores cobrados neste ano e o reajuste para 2019
O projeto terá impacto nos impostos a partir do próximo ano. Em média, o ITBI vai subir 200%. O governo insistia na semana passada que não haveria aumento no IPTU, mas na reunião entre vereadores e o secretário de Finanças João Carlos Zarantonelli, minutos antes da sessão, ficou claro que o tributo incidente sobre a propriedade de imóveis também sofreria reajuste. Este foi o motivo do pedido de adiamento, que partiu do próprio líder do governo, vereador Lourival Heitor (DEM). Zarantonelli deixou a sessão sem dar entrevistas para o DEBATE e a rádio 104 FM.
Pelo menos dois vereadores governistas estavam em dúvida sobre aprovar o projeto. Um deles chegou a reclamar que o prefeito não vai precisar mais de votos em 2020, uma vez que não será mais candidato. “Mas ele está jogando um fardo pesado nas costas dos vereadores”, afirmou, pedindo o anonimato. Horas depois, parece ter mudado de ideia e já estava disposto a votar a favor do projeto de aumento de impostos, mesmo contra as reações populares.
“Golpe”
Outro ausente na sessão desta quarta-feira, 5, pode ser o vereador Edvaldo Godoy (DEM). Horas após a sessão de segunda, quando ocorreu a retirada do projeto, Edvaldo foi consultado pela presidência da Câmara sobre os horários que teria disponível para participar de uma sessão extraordinária. Edvaldo explicou que a data ideal seria amanhã, quinta-feira, dia 6.
Mas o vereador – que tem um compromisso em Bauru com a mulher -, ficou surpreso quando recebeu a convocação para a sessão extraordinária na quarta, justamente num dia em que ele alegou antecipadamente que não poderia comparecer.
Como se trata de lei complementar, o prefeito vai precisar da maioria absoluta dos integrantes da Câmara, ou seja, sete votos. Até ontem, este é o placar que Otacílio apostava como certo para a aprovação do aumento de impostos.