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Circular ‘estatal’ começa em duas semanas

Circular ‘estatal’ começa em duas semanas

Publicado em: 25 de julho de 2019 às 17:24
Atualizado em: 20 de março de 2021 às 09:50

Durante um mês,transporte  será gratuito

Sérgio Fleury Moraes

Da Reportagem Local

A partir do dia 6 de agosto, a empresa “Riopardense” deixa de fazer o transporte coletivo urbano de passageiros, sendo substituída pelo sistema municipal gerido pela Codesan. O anúncio foi feito na semana passada pelo prefeito Otacílio Parras (PSB), que confirmou a gratuidade do transporte “estatal” até 31 de agosto. A data inicial é exatamente quando termina o contrato do município com a Riopardense, alvo de protestos da população há anos.

Otacílio explicou que o transporte será gratuito até o final de agosto porque as primeiras semanas serão consideradas como experimentais para o novo sistema municipal. Em setembro, o usuário volta a pagar R$ 3,50 de tarifa.

O município comprou sete ônibus em maio, já se preparando para assumir o transporte urbano. Os veículos custaram R$ 92 mil cada e têm capacidade para 33 passageiros sentados. Além disso, todos possuem acessibilidade, com um elevador especial para cadeirantes. Segundo a administração, apenas quatro veículos sairão às ruas, enquanto os outros três vão compor a reserva do sistema.

A Codesan, na verdade, já iniciou em caráter emergencial uma das linhas da Riopardense, que liga a cidade ao distrito de Caporanga. Isto aconteceu porque o único ônibus da Riopardense em condições de realizar este transporte intermunicipal sofreu um acidente e a empresa não tem condições de colocar outro veículo em operação.

De acordo com o prefeito, a Codesan já está preparada para assumir o transporte. A autarquia contratou motoristas, que se submeteram a um treinamento específico. O prefeito também nomeou André Manzo, ex-funcionário da empresa San Carlos Turismo, como diretor de transporte, o único cargo comissionado no sistema de transporte municipal.

"Riopardense" encerra suas atividades em Santa Cruz no dia 6 de agosto






Projeto ‘Parada Segura’

passa sem palavra ‘idoso’

O vereador Luciano Severo



Os vereadores aprovaram, na segunda-feira, 15, o projeto dos vereadores Luciano Severo (PRB) e Cristiano Neves (PRB) que autoriza o embarque e desembarque de passageiros em condições especiais no transporte coletivo urbano. A proposta permite que mulheres grávidas, pessoas com crianças de colo ou com mobilidade reduzida possam usufruir de paradas dos ônibus coletivos mesmo fora dos pontos regulamentados pelo Poder Público de Santa Cruz do Rio Pardo. A aprovação, entretanto, só foi possível porque Severo e Cristiano concordaram em retirar do texto a palavra “idoso”. O prefeito Otacílio Parras (PSB) disse que não vai vetar o projeto, mas também não o sancionará, deixando esta prerrogativa para a Câmara.

Segundo a maioria dos vereadores, hoje a conotação do idoso é diferente. “Há pessoas com 60 anos ou mais que estão jogando futebol”, lembrou o vereador Cristiano de Miranda (PRB). Sem a palavra “idoso” no texto, houve consenso entre as bancadas e o projeto foi aprovado por unanimidade.

O vereador Cristiano Neves



Depois de sancionado, o ônibus circular da prefeitura poderá fazer paradas fora dos pontos oficiais para o embarque e desembarque para pessoas com mobilidade prejudicada ou em situações de risco. As mulheres, por exemplo, poderão usufruir do benefício no transporte a partir das 19h, evitando-se riscos em locais escuros.

Segundo Luciano Severo, este tipo de parada de ônibus é uma tendência em se tratando de acessibilidade e preocupação com a sociedade. “Ele beneficia exatamente as pessoas que mais precisam do transporte público, principalmente aquelas que, pelo menos durante um espaço de tempo, precisam de uma atenção maior do Poder Público”, explicou. Ele disse que a retirada da palavra “idoso” não vai prejudicar pessoas com idade avançada que têm problemas, pois o projeto contempla quem está com mobilidade reduzida.

Para Cristiano Neves, existem cadeirantes que moram seis ou sete quadras de um ponto de ônibus. “Poder Público serve para isto, para ajudar a qualidade de vida destas pessoas”, disse. Para Paulo Pinhata, o próprio motorista do ônibus terá o poder de decisão no caso de idosos que não possuem qualquer tipo de problema. Marco “Cantor” Valantieri (PL) disse, que na sua opinião, o projeto deveria ser apresentado após um período de testes da nova circular estatal. “Mas vou dar um voto de confiança”, disse.

Prefeito critica

Na sexta-feira, 19, o prefeito Otacílio Parras (PSB) disse que não vai vetar o projeto aprovado pela Câmara. No entanto, não vai promulgá-lo, remetendo o texto de volta ao Legislativo. Esta manobra faz com que o presidente da Câmara, Paulo Pinhata (MDB), sancione o projeto para se transformar em lei.

O prefeito disse que não concorda com a íntegra do projeto. “Ele precisava ser mais bem elaborado, pois o texto é vago”, disse. Otacílio disse que a lei, quando sancionada, vai causar problemas, lembrando, por exemplo, que o ônibus não pode parar em faixas amarelas, o que não consta no projeto. “Ele também não pode parar no meio da rua”, reclamou. Segundo Otacílio, o correto era esperar a Codesan assumir o transporte. “O tempo de trajeto não foi levado em consideração, pois ele não pode chegar a cada dia num horário. Quando se colocam múltiplos pontos e o motorista nem sabe onde vai parar, atrasa todo o sistema”, explicou.

Apesar de permitir que a lei seja sancionada pela Câmara, Otacílio disse que fará uma campanha para que a população evite utilizar a norma. “Vamos divulgar para que as pessoas tenham bom senso e usem esta lei só em caso de extrema necessidade. Vamos pedir que evitem usar este privilégio e se dirijam aos pontos de ônibus”, disse.



  • Publicado na edição impressa de 21/07/2019


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