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Adolescente de 17 anos mata o pai a golpes de faca em Marília

Adolescente de 17 anos mata o pai a golpes de faca em Marília

Publicado em: 29 de agosto de 2019 às 04:15
Atualizado em: 30 de março de 2021 às 14:20

Crime lembra outro de 1996,

quando filho adotivo matou os pais

Uma adolescente de 17 anos é suspeita de ter matado o próprio pai a facadas em Marília, a 100 quilômetros de Santa Cruz do Rio Pardo, Segundo informações, a jovem teria sofrido um surto na madrugada de sexta-feira, 23. O crime aconteceu no bairro Jardim Jequitiba.

A polícia foi acionada pelos vizinhos, que perceberam que havia um confronto na residência do dentista Aloísio Ahnert Tassara, 51. Quando chegaram ao local, o corpo do dentista estava na sala da casa, coberto de sangue, ao lado de uma faca. Ainda havia pouco mais de R$ 2 mil no bolso dele e R$ 16.550,00 na cueca de Aloísio.

A adolescente tentou fugir e foi encontrada no telhado da casa da vizinha. Ela estava ao lado da chaminé e portava uma faca. Foi necessária uma negociação para que a jovem se entregasse.

Como estava falando coisas sem desconexas, o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foi chamado e constatou que a jovem tinha surto psicótico. Ela foi encaminhada ao Hospital das Clínicas de Marília, onde permanece internada sob escolta policial.

Quando receber alta, ela deverá ficar à disposição da Vara da Infância e Juventude de Marília. O dinheiro encontrado com a vítima foi apreendido pela polícia, que também está investigando a origem.

A morte do dentista, principalmente pela violência do ato, causou comoção em Marília. Aloísio era muito conhecido e respeitado. O Colégio Cristo Rei, onde a mãe de Aloísio lecionou durante muitos anos, divulgou nota de pesar. O dentista foi sepultado no final da tarde de sexta-feira, 23.

Tragédia em 1996

Não é a primeira vez que Marília assiste a uma tragédia em família. Em 1996, o estudante de Medicina Haroldo Alves de Andrade Filho, na época com 22 anos, matou os pais adotivos Haroldo Alves de Andrade, 66, e Flora Magdalena de Andrade, 60. O casal, que tinha parentes em Santa Cruz do Rio Pardo, morava em São Paulo e estava visitando o filho que estudava em Marília.

Flora Magdalena era colaboradora do DEBATE no início das atividades do jornal, nos anos 1970. Ela escrevia poesias e sua morte também comoveu Santa Cruz.



  • Publicado na edição impressa de 25/08/2019


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