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Funcionários da MRover teriam pedido propina para coletar entulho de moradora
Publicado em: 16 de abril de 2020 às 20:00 Atualizado em: 28 de março de 2021 às 04:29
André Fleury Moraes
Da Reportagem Local
Neusa Marciano da Silva mora há 30 anos na rua Polônia, no Parque das Nações, em Santa Cruz do Rio Pardo. Ao lado de sua casa há um terreno do qual Neusa cuida diariamente. O lixo acumulado é retirado religiosamente. Há algumas semanas no entanto, ela descartou alguns entulhos na rua. Mas o caminhão da MRover, empresa responsável pela limpeza no município, não coletou o material.
A alegação da empresa era de que o entulho acumulado não poderia passar de um metro cúbico. Neusa, então, remanejou o material em pequenos amontoados.
Neusa: indigada com ‘propina’: "Eu pago impostos"
Para retirá-lo, funcionários da empresa que recebe milhões para realizar o serviço no município teriam pedido R$ 100. “Não vou pagar R$ 20, nem R$ 30, nem nada. Eu já pago impostos”, respondeu Neusa. Momentos antes, os funcionários teriam dito a ela que “fariam o serviço por R$ 30”.
Ela ligou na prefeitura para reclamar. Alguns dias depois, um fiscal da administração foi até o local e afirmou que multaria a moradora pelo descarte do entulho. “O serviço está atrasado por causa do coronavírus. Tem caminhão, mas não tem motorista”, teria dito o fiscal, após ameaçar a moradora de multa.
A renda de Neusa vem de um bar do qual ela é proprietária, mas que, por força de decreto, está fechado. Divorciada há quatro anos, ela sobrevive às próprias custas. “É um absurdo. A gente paga imposto, meu IPTU já chegou, e querem que a gente pague à parte para retirar o entulho”, afirmou, indignada. A empresa de limpeza urbana MRover foi contatada pela reportagem, mas não atendeu as ligações.