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Para advogado, Armando Cunha foi ‘a grande vítima’ de Sueli Feitosa

Para advogado, Armando Cunha foi ‘a grande vítima’ de Sueli Feitosa

Publicado em: 17 de abril de 2020 às 16:39
Atualizado em: 30 de março de 2021 às 13:32

Moacyr Caram elogiou ação do MP

e acha que ex-secretário de Finanças

vai provar sua inocência na Justiça

O advogado Moacyr Caram Júnior, que defende o ex-secretário de Finanças Armando Cunha, disse na semana passada que o Ministério Público está agindo corretamente para tentar desvendar totalmente o desfalque nos cofres públicos no esquema comandado durante quase 16 anos pela ex-tesoureira da prefeitura, Sueli Feitosa. O MP denunciou Sueli e outras seis pessoas da família dela por peculato, lavagem de dinheiro, associação criminosa e até inserção de dados falsos em sistema de administração.

Entretanto, uma nota do Ministério Público, publicada no site oficial do MP paulista, informou que o ex-secretário Armando Cunha deverá ser investigado, em procedimento em separado, pela possível prática de peculato culposo.

Este tipo de acusação é quando o agente, de certa forma, contribuiu involuntariamente para um fato ilegal por negligência, imperícia ou imprudência. Isto não significa, porém, que ele participou do esquema criminoso que desviou cerca de R$ 11 milhões dos cofres da prefeitura.

Cunha foi secretário de Finanças da prefeitura de Santa Cruz do Rio Pardo de janeiro de 2001 até fevereiro de 2017.

Para o advogado Moacir Caram, “Armando é a pessoa mais interessada na conclusão rápida desta investigação, até porque ele é a grande vítima desta história”, afirmou. Segundo Caram, o ex-secretário “nunca teve uma nódoa em sua vida pessoal”, mas é bom que seja investigado para provar sua total inocência.

De acordo com o advogado, há uma confusão sobre as responsabilidades do secretário de Finanças. “Ele nunca teve qualquer atribuição de fiscalização, que compete a outros departamentos, inclusive Câmara, Corregedoria, TCE e outras pessoas dentro da prefeitura”, afirmou. Além disso, as finanças do município eram controladas por um software de computador, cujo manejo e alimentação não era atribuição do secretário”, explicou.

Na verdade, na época o município tinha como controlador o procurador Rodolfo Camilo, a quem competia fiscalizar o dinheiro público e os atos ilícitos por ventura constatados. No entanto, todos os funcionários da administração alegaram que nada sabiam sobre o desvio criminoso. A pedido do prefeito, Camilo comandou a perícia contábil para apurar o montante desviado por Sueli.



  • Publicado na edição impressa de 12/04/2020


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