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Oferta de gás começa a se normalizar em Santa Cruz e na região
Publicado em: 30 de abril de 2020 às 18:39 Atualizado em: 30 de março de 2021 às 13:00
Forte demanda e baixa produção fez
produto desaparecer nas últimas semanas
Sérgio Fleury Moraes
Da Reportagem Local
O abastecimento de gás de cozinha começou a se normalizar em Santa Cruz do Rio Pardo e região. Há pelo menos três semanas, o produto desapareceu do mercado e a explicação, além do aumento do consumo, foi a queda na produção. O gás GLP é produzido junto com a gasolina nas refinarias de petróleo.
Na região, houve moradores que procuraram o gás de cozinha até em outras cidades. Em Santa Cruz do Rio Pardo, houve filas de espera do produto.
A situação começou a se normalizar na semana passada, quando o governo federal importou milhões de botijões da Argentina. Segundo Carlos Alberto Rampazo, proprietário do “Mercadinho do Papai” — distribuidor de água mineral e gás de cozinha —, o produto começou a faltar logo após o início da “quarentena” provocada pela pandemia de coronavírus.
Carlos explicou que teve grande prejuízo com a falta de gás. “Fiquei sem vender, pois não tinha gás nem na distribuidora em Bauru. Os clientes ligavam, pediam para anotar o nome na espera, mas não tinha jeito”, contou.
Ele chegou a atender clientes de Ourinhos, Ribeirão do Sul e São Pedro do Turvo. “O duro era atender o telefone e explicar sempre a mesma coisa. O gás sumiu”, afirmou.
Segundo Carlos Alberto, a compra de água mineral caiu porque as empresas estão fechadas
Neste período, as poucas unidades que o “Mercadinho do Papai” recebeu foram vendidas em poucas horas. Carlos Alberto explicou, porém, que o preço não sofreu alteração nas distribuidoras. “Quem vendeu acima do valor real, foi realmente um abuso”, disse. O preço médio do botijão é R$ 70 para entrega.
O comerciante disse que o consumo aumentou muito na quarentena porque famílias inteiras permanecem em casa. “Quando as atividades estão normais, sempre tem um ou outro que almoça perto do serviço. Com esta pandemia, o consumo do gás aumentou muito”.
Ele revelou que a venda de água também caiu porque muitas empresas, geralmente clientes, estão fechadas. A queda é estimada em 25%. Porém, Carlos Alberto disse que o consumo de água varia de acordo com a temperatura e a umidade do ar. No inverno, por exemplo, o consumo diminui. “Se a umidade tiver baixa, a garganta seca e o pessoal bebe mais”, afirmou.