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Ricardo Simões foi responsável pela modernização de Ourinhos
Publicado em: 18 de junho de 2020 às 14:23 Atualizado em: 30 de março de 2021 às 14:11
Atacado pelo prefeito Lucas Pocay, Ricardo Simões foi um dos mais importantes empreendedores de Ourinhos, construiu inúmeros bairros e ainda tem planos
André Fleury Moraes
Da Reportagem Local
Desde que se tornou público o depoimento de Ricardo Simões à Polícia Federal, em que diz ter sido vítima de uma tentativa de extorsão por parte do prefeito Lucas Pocay (PSD) e aliados, o empresário passou a sofrer represálias por parte da base governista.
A estratégia do prefeito seria desmoralizar o empresário para abafar a gravidade do depoimento feito à Polícia Federal no mês passado.
Mas Ricardo é conhecido e reconhecido até internacionalmente por seus investimentos. Foi ele o responsável, por exemplo, pela construção do condomínio de luxo Royal Park, no centro de Ourinhos.
Ricardo chegou ao município em 1975, quando foi o responsável pelo projeto urbanístico Nova Ourinhos — uma grande inovação na época. Através da Delfim Verde, Ricardo também entregou milhares de casas e loteamentos ao município.
Vista aérea de um dos distritos industriais que Ricardo ajudou a construir em Ourinhos
Foi ele o idealizador, por sinal, pela implantação do primeiro Distrito Industrial de Ourinhos, em meados de 1980, no governo de Aldo Matachana Thomé. Também atuou na chegada de outros dois. Ricardo sempre admitiu que sua pretensão é criar cada vez mais distritos.
O empresário também doou terrenos onde hoje estão localizadas faculdades e universidades. É o caso da Estácio de Sá e da Unesp em sua antiga localização.
Acusado de ser “visionário”, Ricardo tem, na verdade, projetos executáveis — muitos dos quais já fez. Ele viajou o mundo em busca de ideias para modernizar Ourinhos e região.
Foi participou de congressos na China, Dubai, Estados Unidos, Coréia e outros países. Sem contar as viagens que fez a negócios para buscar e fazer investimentos. Esteve na África e na Europa. Tem horas viajadas em mar aberto, sobre navios, rumo ao Leste Asiático. E na maioria das vezes preferiu trabalhar com dólar.
Apesar da recessão econômica que atingiu em cheio a construção civil nos últimos anos, Ricardo não tem planos para parar.
Apaixonado por Meio Ambiente — tema pelo qual luta desde o século passado —, uma de suas vontades está na instalação do que chama de “projetos do bem”.
São várias iniciativas com as quais pretende trabalhar. Uma delas seria um distrito industrial ecológico, em que resíduos tóxicos não atingem o Meio Ambiente.
O projeto é dividido em diferentes frentes e separados por setores como química orgânica e inorgânica.
Além disso, Simões também tem planos para usar áreas de Ourinhos que hoje não são utilizadas pelo Poder Público para construir polos de tecnologia. A proposta inclusive prevê a reutilização da estrutura remanescente — que hoje se encontra abandonada. É o caso da área pertencente à Petrobrás e as estruturas da antiga Ceagesp de Ourinhos.
Escolas e cursos de robótica, por exemplo, estão entre as ideias que Ricardo quer trazer à região. O empresário vê futuro na tecnologia e diz que não teria dificuldades para atrair investimento estrangeiro na área — até porque foi o que ele fez durante a vida toda.
Para Simões, esta seria uma das maneiras de evitar com que jovens, sobretudo os mais carentes, se envolvam no mundo do crime.
Publicada na edição impressa de 7 de junho de 2020