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Publicado em: 22 de julho de 2020 às 23:15 Atualizado em: 30 de março de 2021 às 10:08
Núcleo de Londrina do Gaeco cumpriu cinco mandatos de prisão, um deles em Santa Cruz do Rio Pardo
Cinco pessoas foram presas na manhã de quarta-feira, 15, numa operação realizada pelo núcleo de Londrina do Gaeco — Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, ligado ao Ministério Público. Todos são acusados de um esquema de benefícios ilegais para garantir a segurança de grandes fazendas e até a prática de crimes ambientais.
O Gaeco prendeu dois policiais militares — lotados em um posto da Polícia Ambiental do Paraná —, dois proprietários rurais e um empresário do município de São Sebastião da Amoreira, no Norte Pioneiro, a 160 quilômetros de Santa Cruz do Rio Pardo.
Mas a operação também foi realizada em Santa Cruz, com a prisão do ruralista Mário Moreira Martins Júnior na manhã da mesma quarta-feira, 15.
O Gaeco encontrou também muita munição e armas na operação
Segundo as investigações, os policiais recebiam propinas para omitir-se de fiscalizar caça de animais silvestres em uma das fazendas. O Gaeco apurou que eles estariam até mesmo participando de caça ilegal. Além disso, os policiais garantiam a segurança das propriedades rurais, usando carros e armas da corporação.
As investigações também apuram crime de peculato dos policiais, que teriam se apropriado de combustíveis doados e outros materiais pertencentes à Polícia Ambiental.
Foram cumpridos na semana passada 12 mandados de busca e apreensão em residências dos envolvidos e em usina de álcool no Paraná.
O Gaeco informou que foram apreendidos documentos, armas, farta munição e objetos de caça. Além disso, foram encontrados R$ 160 mil na casa de um dos envolvidos.
Na sexta-feira, o agropecuarista André Carioba, um dos presos pelo Gaeco, teve o pedido de prisão domiciliar rejeitado pela Justiça. Ele alegou que está com sintomas da covid-19, mas a juíza responsável pelo caso negou o pedido.
Na semana passada, o promotor Jorge Fernando Barreto da Costa, do Gaeco de Londrina, disse ao DEBATE que as investigações vão continuar, inclusive com operações em outros municípios. “O número exato de pessoas envolvidas ainda é objeto da investigação. Já temos, porém, a certeza desses cinco”, afirmou.
Jorge Fernando explicou que a prisão preventiva dos envolvidos, que por lei é de cinco dias, pode ser prorrogada por mais cinco. “Todos serão denunciados pela prática dos crimes que nós conseguimos apurar. Os policiais serão processados pela Justiça Militar, enquanto os três empresários serão processados pela Vara Criminal de Assaí”, afirmou. O promotor relatou que o Gaeco também cumpriu mandados de busca em Cornélio Procópio, Londrina e Leópolis.
Publicado na edição impressa de 19 de julho de 2020