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Miranda é o favorito para conquistar a presidência da Câmara de Santa Cruz

Miranda é o favorito para conquistar a presidência da Câmara de Santa Cruz

Publicado em: 30 de dezembro de 2020 às 17:08
Atualizado em: 30 de março de 2021 às 07:15

Eleição do novo presidente será realizada imediatamente após a solenidade posse dos eleitos, no dia 1º

Sérgio Fleury Moraes

Da Reportagem Local

A poucos dias da posse dos eleitos, o vereador Cristiano Miranda (PSB) é considerado o favorito para conquistar a presidência da Câmara de Santa Cruz do Rio Pardo. A eleição será realizada logo após a cerimônia de posse de prefeito, vice e vereadores, que começa às 10h da próxima sexta-feira, 1º. A escolha praticamente é apenas interna no grupo de nove vereadores que vão compor a base de sustentação do governo de Diego Singolani (PSD). Os nomes em evidência são de Cristiano Miranda e do colega Lourival Heitor (SD), dois dos quatro reeleitos em novembro.

Dificilmente há uma disputa acirrada no primeiro ano de cada legislatura. O mandato do presidente é de dois anos e no atual mandato houve uma eleição acirrada somente no segundo biênio, quando Paulo Pinhata (PTB) conquistou a presidência, derrotando Luiz Antônio Tavares (PSB). No primeiro biênio, não houve disputa e Marco “Cantor” Valantieri (PL) foi o candidato único do grupo de Otacílio Parras.

É provável que o agora grupo de Diego Singolani apresente apenas um candidato, após a discussão interna que já dura algumas semanas. Com maioria de nove votos em plenário, este será o próximo presidente da Câmara.

O vereador Lourival Heitor, que vem sendo cogitado para o cargo junto com Miranda, admitiu que a presidência deve ficar mesmo com o colega. “Realmente a indicação estava entre eu e o Cristiano, mas creio que o escolhido será ele”, disse.

Lourival, que foi reeleito para um segundo mandato, disse que já conversou sobre o assunto com Cristiano Miranda e anunciou que não vai lançar o seu nome na disputa. “Obviamente nosso grupo pratica a democracia e há um debate interno. Meu nome foi cogitado pelo fato de estar há quatro anos, assim como meu colega. Mas também é necessário que todos concordem com o indicado”, afirmou.

Cristiano Miranda ainda faz mistério e disse que o presidente ainda não está escolhido. “É verdade que a indicação está entre eu e o Lourival, mas ninguém está demonstrando ego, o que é ótimo. O objetivo nosso é contribuir”, afirmou.

O vereador admitiu que as conversas sobre a eleição estão sendo realizadas somente entre os nove vereadores da futura base governista. “O presidente vai sair deste grupo”, declarou.

Embora seja o favorito, Cristiano Miranda vai assumir um segundo mandato e sabe que a escolha do presidente geralmente é decidida na última hora. Na história política de Santa Cruz do Rio Pardo, muitos conchavos resultaram numa reviravolta nos últimos minutos antes de uma eleição.

Foi assim em 2014, quando Roberto Marsola se tornou presidente a minutos da votação, ou mesmo em 1984, quando Luiz Tavares anunciou sua candidatura no momento da eleição. E venceu.

A eleição do novo presidente não terá a presença dos suplentes João Marcelo Santos (PSD) e Marco “Cantor” Valantieri (PL), que devem assumir suas cadeiras porque o prefeito eleito anunciou dois outros vereadores como secretários. No entanto, o vereador eleito Adriano Campanha (PSD), embora deva se afastar para assumir a secretaria de Esportes, vai participar da votação.




Mesmo "novato", Juninho Souza deverá lançar seu nome como "protesto" pela falta de diálogo



Juninho Souza deve

lançar candidatura

O vereador eleito Juninho Souza (Republicanos) anunciou que pode lançar seu nome como candidato a presidente da Câmara no dia 1º de janeiro. Seria uma espécie de “protesto”.

Juninho Souza sabe que será derrotado, mas diz que deseja demonstrar que a Câmara é formada por 13 vereadores e todos devem, ao menos, serem ouvidos e consultados sobre o próximo presidente. “Provavelmente terei apenas meu voto”, disse.

Há precedentes na história política. Em 1973, em plena ditadura militar, quando os generais escolheram Ernesto Geisel para suceder Garrastazu Médici, o então deputado Ulysses Guiimarães se lançou como “anticandidato”, tendo como vice o jornalista Barbosa Lima Sobrinho.

O povo não tinha direito ao voto e o nome indicado pelos generais seria apenas homologado por um Colégio Eleitoral em que a Arena — partido de sustentação da ditadura — tinha 80% dos votos. O “anticandidato” Ulysses sabia que não teria chances e que a chapa de oposição era, na verdade, um protesto.



  • Publicado na edição impressa de 25 de dezembro de 2020


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