Publicado em: 04 de julho de 2023 às 23:43
Depois dos quarenta a gente passa a ter uma visão mais realista de si mesmo, das pessoas e das situações. A bagagem que carregamos ao chegar nesta idade nos faz encarar a vida sem muito romantismo e idealização. Deixamos de acreditar em príncipes e princesas e ao nos depararmos com a realidade, nos encontramos todos os dias com a imperfeição humana e é comum a gente se esbarrar com a maldade das pessoas.
Uma conversa com um amigo, que foi vítima de uma pessoa maldosa, me fez lembrar das maldades que já cruzaram o meu caminho nessa vida afora.
Nenhuma pessoa é completamente má ou boa e é fato que todos nós já fomos considerados pessoas más em algum momento, todos nós já cometemos erros e deslizes. Longe de mim querer criar rótulos e estereótipos, sei bem que, dependendo das circunstâncias e das necessidades, as pessoas, mesmo sem querer, podem causar sofrimento. Em alguns casos a maldade pode ser resultado de um ato isolado, mas existem pessoas que rompem com as normas éticas da convivência social, ao insistirem em comportamentos que prejudicam e ofendem.
A falta de empatia, atitudes egoístas, o desejo em causar sofrimento no outro, a inveja, o desprezo pelos sentimentos e interesses das pessoas, a manipulação de situações e narrativas, o cinismo, a mentira, a frieza, a desonestidade e a adoção de estratégias para beneficiar os próprios interesses, são algumas caraterísticas das pessoas maldosas. Tais características fazem parte do comportamento cotidiano de muitas pessoas, que quando perdem o controle passam a prejudicar os outros e a si mesmo com as próprias atitudes.
Eu e meu amigo não chegamos a nenhuma conclusão, terminamos a conversa tentando entender o que leva algumas pessoas a reiterar a maldade. Essa prosa me fez pensar nos impulsos e nos desejos maldosos que vivem em todo coração e também nas estratégias para reprimi-los.
A verdade é que para viver em sociedade é preciso construir uma vida baseada numa ética que reconheça o outro como aquela pessoa com a qual estabelecemos relações e que é essencial à nossa realização humana e nesta perspectiva, o outro não pode ser considerado apenas um meio para a nossa sobrevivência e para a satisfação dos nossos interesses, porque o outro é aquele que torna real o desenvolvimento da nossa própria humanidade.
Antiella Carrijo Ramos é psicóloga e trabalhadora da Assistência Social em Santa Cruz do Rio Pardo
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