Curtas | André Fleury Moraes

Fi-lo porque qui-lo

Fi-lo porque qui-lo

Publicado em: 17 de fevereiro de 2021 às 18:19

    Amigos, leitores e simpatizantes;

     

    Antes de mais nada, como editor do DEBATE, quero agradecer a cada um de vocês que leem aquilo que escrevo. Significa que assinam o que significa muito mais do que um jornal, mas o resultado de uma luta incessante pela democracia e pela informação. Um jornal que se engajou nas Diretas Já, lutou contra a ditadura militar e transformou uma cidade interiorana em referência para o jornalismo nacional. Uma história e tanto, enfim. Só resta dizer: obrigado.

    Prossigo.

    Este escriba sempre gostou do ofício que brinca com as palavras. Talvez por isso tenha escolhido o caminho árduo do jornalismo. É difícil, mas gratificante. Inauguro a coluna não só por uma mente irrequieta, mas pela vontade de falar sobre assuntos que fogem de fatos locais.

    Não trarei aqui opiniões pessoais sobre determinado tema. Vez ou outra comentarei, de maneira analítica, acontecimentos regionais. Em geral, porém, meu propósito como colunista é outro.

    Pouco se fala sobre a história da imprensa. Cresci rodeado de papel – motivo pelo qual talvez seja um admirador convicto sobre a era de ouro dos jornais impressos. Não só pela tinta, mas pela cultura que as redações possuíam. Esta última encontrei apenas nos livros, infelizmente.

    Eram tempos diferentes. Não havia a tecnologia de hoje para apurações, conversas e edição dos jornais. O barulho frenético das máquinas de escrever, as laudas jogadas ao chão e a bagunça de mesas que se perdiam entre canetas, papéis e guimbas de cigarro.

    Além, claro, do espírito pujante de um jornalismo que se impunha em milhões de casas Brasil afora.

    É sobre isso, majoritariamente, que pretendo tratar aqui. Histórias de jornais que já se foram, se perderam no tempo. E também sobre os que ainda estão por aqui, como o DEBATE, que há 43 anos se mantém líder no mercado editorial da região.

    Aproveitem ou não. Fi-lo porque qui-lo, brincava a brilhante professora Layss Pinheiro, com quem tive a oportunidade de aprender o bom português. Importo das aulas dela a expressão.

       


      Curtas | André Fleury Moraes

      Curtas | André Fleury Moraes

      Jornalista, fala sobre história, cultura e imprensa


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