Publicado em: 30 de dezembro de 2021 às 18:09
Atualizado em: 31 de dezembro de 2021 às 01:12
Tem que ter coragem. Tem que ter coragem para fazer diferente. Tem que ter coragem para negar tudo o que nos é imposto e se libertar das regras que criaram para nós. Tem que ter coragem para tentar novamente e romper ciclos que perduraram ao longo de gerações.
Coragem. Muita coragem. Talvez seja a falta dela que nos ancore ao que nos prejudica: pessoas, situações, pensamentos, estilo de vida, trabalho, etc. Ou talvez seja o excesso de coragem que nos permita sempre tentar mais um pouco, sem ultrapassar os limites da nossa zona de conforto, ainda que nos sintamos desconfortáveis nela.
Não é fácil mudar. Exige sabedoria, discernimento, planejamento e, claro, coragem. Reconstruir-se custa caro, e não pode ser pago em dinheiro.
Mas embora seja um caminho árduo e trabalhoso, traz edificação pessoal, saúde mental e plenitude. Então desapegar faz parte do processo. Desapegar, especialmente, das ilusões que criamos na nossa mente, daquilo que poderia ter sido e não foi, daquilo que poderíamos ter feito para mudar o curso da história, desapegar do invisível e se apegar à realidade. É está quem dita nossos resultados, e se vale a pena ou não continuar escrevendo a história da mesma forma. Colocar um ponto final não é sinônimo de fracasso, mas sim de nova possibilidade.
Certa vez assisti um vídeo sobre pessoas que são âncoras em nossas vidas, e não nos permitem sair do lugar, não nos consentem a evolução. Mas nem sempre há terceiros que são nossas âncoras. Nós mesmos podemos sê-las. Nossos pensamentos, nossos atos, nossas crenças podem nos ancorar e não permitir que o fluxo da vida seja manso e motivante.
Talvez o grande aprendizado da vida seja saber quando encerrar esses ciclos, quando soltar as âncoras que nos prendem, quando parar um processo doloroso, quando sair de uma amizade perturbada, quando deixar o emprego que nos suga, quando mudar o estilo de vida que consome nossa saúde física e mental. Na maioria das vezes, sabemos onde a história termina, mas nos negamos a colocar o ponto final.
Que a passagem de ano seja um momento de reflexão e de ressignificação interior, que possamos deixar para trás tudo aquilo que nos ancora e nos faz sofrer, para assim buscar nossos sonhos com sabedoria, honestidade e muita coragem!
Ellen Manfrim é médica neuropediatra em Santa Cruz do Rio Pardo
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