O manobrista

Há algumas semanas, foi veiculada uma informação de que um agente público municipal (deixemos os nomes e imagens de lado para poupar o jornal de processinhos) teria se beneficiado com uma “manobra” para “receber dois salários públicos. O agente veio a público e negou a “manobra”, manifestando um claro desconforto como a imprensa tratou o caso.

Não, este colunista não ingressará na “vibe” da denúncia, não agirá com leviandades contra o referido agente público e nem lançará espinhos em sua direção (#paz). Porém, faz-se necessário relembrar que, há cerca de oito anos, este mesmo personagem disse, na rede social Facebook (tenho print), que este colunista é “sujo” (3x), “sem moral”, “arregão” e “medíocre”. Disse mais: para que este colunista nem pensasse em marcar um encontro, pois ele compareceria e este colunista não aguentaria.

Nada tenho contra o sujeito. Deixei-o, à época, sem respostas, pois não há como travar diálogos respeitosos com o uso desse tipo de manifestação, que deve ser peculiar a ele. Também não teve choro no banho e nem fui repudiado. Ah, tem um aforisma com um mamífero da família dos canídeos, mas é melhor evitar qualquer tipo de moção, quer dizer, menção a isso para evitar confusões.

Contudo, é curioso ver que, na montanha-russa da vida pública, o carrinho que leva a todos sobe e desce. Conforme dizem, o plantio é opcional, mas a colheita é obrigatória. Quem joga pedras no telhado de vidro alheio poderá ser alvo das mesmas pedras que lançou. E de outras.

Como este colunista deve ser tudo isso que dele pensam e mais um pouco, o famigerado manobrista pode ter o sono dos justos. E quem nunca foi apaniguado, que atire o primeiro tijolo.

Engraçado (1)

É muito engraçado ouvir dois ímprobos “passando pano” um para o outro.

Engraçado (2)

Depois de “trocentos” anos de política bruta, o político diz que é “ácido”, “para a surpresa de zero pessoas”.

Nojo e asco

Dizer para um jornalista que tem nojo e asco dele é bater pesado em quem está machucando o próximo?

Azedume

Vinagre é um ácido?

Sentiu?

De secretário a assessor, nada muda. Exceto pelo aranhão na imagem (se tivesse havido manobra, claro. É preciso manobrar bem o uso das palavras).