– Acesso ilimitado a todo o conteúdo do site – Reportagens especiais que saem aos finais de semana – Acesso às edições semanais em formato digital – Acesso ao Clube de Vantagens do assinante
– Jornal entregue em seu endereço – Reportagens especiais com o sabor do papel – Acesso ilimitado a todo o conteúdo do site – Acesso às edições semanais em formato digital – Acesso ao Clube de Vantagens do assinante
DIGITAL DIÁRIO + IMPRESSO SEMANAL (REGIONAL)
Disponível para: Santa Cruz do Rio Pardo, Ourinhos, Ipaussu, Chavantes, Canitar, Piraju, Bernardino de Campos, São Pedro do Turvo e Espírito Santo do Turvo
– Jornal entregue em seu endereço – Reportagens especiais com o sabor do papel – Acesso ilimitado a todo o conteúdo do site – Acesso às edições semanais em formato digital – Acesso ao Clube de Vantagens do assinante
Publicado em: 03 de setembro de 2017 às 20:38 Atualizado em: 30 de março de 2021 às 09:40
Professor de Inglês doou cabelos cortados
na adolescência a uma paciente de Bauru
Felipe mostra a cabeleira cortada há dez anos e agora doada a uma professora
O professor de Inglês da escola de idiomas Wizard, de Santa Cruz do Rio Pardo, Felipe Rissato Martins Bravo, 24, demorou uma década para fazer uma boa ação. Ele cortou a cabeleira de 60 centímetros, loira e ondulante, quando tinha 14 anos, disposto a vendê-la para fábricas de perucas. O preço oferecido, entretanto, não o convenceu e ele guardou o cabelo. Na semana passada Felipe doou as madeixas para uma professora do irmão, que mora em Bauru e está em tratamento contra um câncer.
“Estou feliz, me sentindo bem. Parece que Deus me fez guardar este cabelo tanto tempo para ajudar alguém”, disse. Felipe conta que gostava de cabelos compridos quando era adolescente. “Minha mãe, inclusive, me incentivava. Mas na escola o pessoal caçoava, dizendo que eu tinha cabelos de menina”, lembra.
Na verdade, quando cresceu Felipe percebeu que cabelos longos dá muito trabalho. “Ficava um tempão para lavar e demorava para secar. Cansei e, então, resolvi enfrentar o cabeleireiro e cortar”, conta. Na época, chegaram a oferecer R$ 800 pelos cabelos, mas o professor não aceitou. “Achei pouco”, garante.
Há pouco tempo, o irmão dele — Gustavo, o mais velho — contou a história de uma professora de Bauru, que estava em tratamento contra um câncer. Sabendo que perderia os cabelos, a princípio ela pensou em cortar antes e guardar. Porém, um cabeleireiro avisou que os cabelos eram fracos e não poderiam ser usados como peruca.
Foi aí que Felipe se sensibilizou e concordou com o pedido de Gustavo para doar os cabelos à professora. “Me sinto tão bem que é claro que valeu a pena”, disse.
O professor sequer conhece a colega de Bauru. “Mas estou curioso para conhecê-la. Acho que será possível um encontro durante o tratamento dela”, disse.
Felipe Rissato, na verdade, tinha tanto cabelo que ainda sobrou parte dos fios retirados na adolescência. “Acho que ainda tem metade”, brincou. Mas ainda não pensou sobre o que fazer com o resto.