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Codesan paga ‘vale’ em dinheiro vivo para evitar bloqueio judicial

Codesan paga ‘vale’ em dinheiro vivo para evitar bloqueio judicial

Publicado em: 27 de fevereiro de 2018 às 15:13
Atualizado em: 24 de março de 2021 às 21:56

Funcionários da empresa fizeram fila para receber

parte do pagamento em envelopes com dinheiro

“CASH” — Ricardo mostra envelope com dinheiro vivo do ‘vale’



No centro das atenções da população depois da “CPI das Horas Extras” e a atuação polêmica do presidente Cláudio Agenor Gimenez, a Codesan precisou pagar o “vale” dos funcionários, na semana passada, em dinheiro vivo. A medida foi acertada para evitar bloqueios judiciais nas contas bancárias da empresa.

O transporte de dinheiro mostra a precária situação da empresa de economia mista, anunciada no mês passado pelo prefeito Otacílio Parras Assis (PSB), em entrevista coletiva, como “saneada”. Para o atual presidente, a Codesan está “enxuta” e “acertada”.

Todavia, a empresa da prefeitura é alvo de inúmeras ações trabalhistas e possui mais de 50 parcelamentos de débitos fiscais e trabalhistas. No mês passado, o prefeito disse não aceitar insinuações de que exista “má gestão” na Codesan, mas admitiu que a empresa sofreu um bloqueio de R$ 40 mil nas contas bancárias em janeiro. A medida judicial foi adotada num dos inúmeros processos trabalhistas. Segundo o prefeito, talvez por isso a diretoria não tenha conseguido repassar o dinheiro dos empréstimos consignados para instituições financeiras.

Com receio de novos sequestros nas contas bancárias da Codesan, o prefeito decidiu enviar dinheiro vivo à empresa para o pagamento dos vales dos funcionários. Normalmente, o dinheiro é depositado na conta da Codesan, que transfere diretamente os valores para as contas-salários dos trabalhadores.

Na semana passada, contudo, os funcionários fizeram filas para receber os vales em dinheiro vivo, dentro de envelopes pardos.
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