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Posto de combustíveis de Santa Cruz denuncia ‘fake news’ à polícia
Publicado em: 30 de abril de 2020 às 17:27 Atualizado em: 30 de março de 2021 às 05:52
Vídeos espalhados nas redes sociais
sugerem que veículos da prefeitura
apresentaram problemas após abastecimento
Sérgio Fleury Moraes
Da Reportagem Local
A empresa “Auto Posto Brasília” recorreu à polícia nesta semana para denunciar uma “fake news” distribuída nas redes sociais — facebook e WhatsApp. Dois vídeos, aparentemente feitos numa oficina de Santa Cruz do Rio Pardo, mostram um veículo da secretaria de Saúde e uma voz insinua que ele teria problemas devido ao abastecimento no posto Brasília. Bruno Campideli, um dos sócios da empresa, registrou queixa na polícia e pretende acionar os responsáveis na Justiça. O Brasília é afiliado da rede Ipiranga.
No primeiro vídeo, o mecânico — cujo rosto não aparece — mostra a retirada de um líquido preto do carro e diz que aquela seria a gasolina vendida pelo Posto Brasília. No segundo, com o mesmo carro estacionado, diz muda a versão e diz que possivelmente houve abastecimento equivocado de diesel no automóvel.
Vídeo acusa o posto de adulterar combustível que empresa não vende para a prefeitura
O empresário Bruno Campideli disse que foi informado por amigos de que seu estabelecimento estava sendo caluniado e difamado nas redes sociais. O Brasília é o posto que vende somente gasolina à prefeitura de Santa Cruz — e não diesel, cuja licitação foi vencida por outra empresa da cidade.
Segundo ele, os dois veículos da secretaria de saúde que tiveram problemas de funcionamento — um Pálio e um Doblô — certamente sofreram alguma ação externa, já que passaram até por lavagem em outro local antes de apresentarem os problemas. De acordo com os registros, o Pálio foi abastecido no dia 9 de abril, enquanto o Doblô, no dia 16. As falhas mecânicas começaram no dia 20 e os mecânicos foram acionados dois dias depois.
“O vídeo é totalmente maldoso e malicioso, sem fundamento algum. Na hipótese de os veículos terem sido abastecidos com diesel, eles não andariam uma única quadra”, explicou.
Além disso, Bruno lembrou o que a maioria das pessoas desconhece: o diesel não é preto. “O comum tem a cor vermelha, enquanto o S10 é amarelo. Já a gasolina possui uma coloração amarelada. Mas o líquido extraído do tanque das viaturas da secretaria de Saúde é preto”, disse.
Segundo o empresário, vários outros veículos do município também foram abastecidos nos dias 9 e 16 e nenhum deles apresentou problemas. “Da mesma forma, nenhum outro cliente reclamou de problemas no combustível durante o mesmo período”, disse Bruno.
O posto Brasília e autoridades do município elaboraram um boletim de ocorrência para investigar as causas da contaminação do combustível nos dois veículos. Bruno sugere, inclusive, que pode ter sido adicionado óleo queimado para que o motorista não perceba mudanças no marcador após um provável furto de combustível.
“A segunda hipótese seria uma sabotagem maldosa para prejudicar a municipalidade”, afirmou o empresário. Segundo ele, o curioso é que as duas viaturas rodaram normalmente durante dias e somente depois apresentaram problemas — e ambas ao mesmo tempo.
O empresário contou que solicitou a coleta de amostras dos combustíveis e que peritos da polícia já as encaminharam para análise. “O importante é a confirmação da nossa alta idoneidade”, disse. Bruno explicou que a oficina já foi identificada e que o caso já está no setor jurídico da empresa.