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União sofre com mato e escorpiões

União sofre com mato e escorpiões

Publicado em: 05 de março de 2020 às 19:08
Atualizado em: 28 de março de 2021 às 20:28

Moradores reclamam de descaso da

prefeitura e do proprietário dos

terrenos com o local; problema é antigo


André H. Fleury Moraes

Da Reportagem Local

Quem passa pela rua Ângelo Nardo, no Jardim União, em Santa Cruz do Rio Pardo, pode rir de uma mensagem afixada numa placa próxima à esquina de uma quadra. Nela está estampado o seguinte aviso: “Cuidado com a onça”. Não é bem assim, mas não deixa de ser uma crítica. É que moradores estão sofrendo com terrenos abandonados e com mato alto. Os locais são palco de cobras, escorpiões e outros animais.

Crianças e adultos andando ao lado de terreno palco de escorpiões e cobras



É apenas um de vários que aparecem



Rosely de Fátima da Rosa Rodrigues, que mora na altura do número 370, ao lado de uma área completamente descuidada, já não sabe o que fazer. Nas últimas semanas, aumentou o número de escorpiões que entraram na casa dela. Rosely mora com o marido Aparecido José Rodrigues, para quem recorre nos momentos de apuros.

Aconteceu, por exemplo, quando ela saiu do banho e foi até a cozinha para buscar água. Estava escuro, e não havia mais ninguém na casa. “Notei algo se mexendo no chão. Acendi a luz e dei um grito. Era uma cobra”, conta.

Naquele dia, Rosely subiu em uma cadeira e ligou para o marido, que, por sua vez, acionou o Corpo de Bombeiros. A cobra era grande e possivelmente venenosa, diz ela.

O aviso para se tomar cuidado com a onça, afixado numa placa ‘Pare’



Em outra ocasião, Rosely foi chamada pelo marido para ir até o quarto. “Olha o que achei”, disse. Tratava-se de um escorpião. Mas era apenas um entre as dezenas que já apareceram dentro de sua casa.

Uma vizinha, mãe de um bebê ainda engatinhando, não viu outra alternativa a não ser mudar de casa para proteger o filho. “Ela está certa. Imagine o perigo para quem engatinha. Escorpiões aparecem a todo momento aqui”, diz Rosely. A quem não pode se mudar, resta reclamar.

Um dos escorpiões está guardado dentro de um pote, preservado. Foi levado à prefeitura pela própria Rosely, que pediu providências. Mas até agora não houve nada.

E não é apenas um terreno que incomoda o bairro. São vários deles. Segundo Rosely, todos são do mesmo dono, que mora em São Paulo.

A moradora Rosely de Fátima da Rosa Rodrigues



Ela admite que sempre conviveu com o problema. Mora no bairro há cinco anos. “Mas antes o terreno era limpo regularmente”, afirma. Aparecido conhece a pessoa que limpava o local. Entrou em contato com ele e soube que a proprietária deixou de pagá-lo.

Além de animais peçonhentos, não faltam baratas, pernilongos e até caramujos para entrar dentro das residências. Sem fiscalização e repleto de lixo, o terreno é um criadouro propício para mosquitos da dengue.

O mato é alto e impossibilita a visão lateral do motorista, podendo causar acidentes nos cruzamentos. 



  • Publicado na edição impressa de 1º/03/2020


SANTA CRUZ DO RIO PARDO

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