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Vereador estuda ação na Justiça para ‘destravar’ relatório de CPI

Vereador estuda ação na Justiça para ‘destravar’ relatório de CPI

Publicado em: 22 de novembro de 2019 às 10:34
Atualizado em: 28 de março de 2021 às 04:14

Recurso do vereador Leonardo Tonon

contra arquivamento foi rejeitado


André H. Fleury Moraes

Da Reportagem Local

A Câmara de Piraju rejeitou, na segunda-feira, 11, o recurso contra o arquivamento da “CPI da Riopardense”, apresentado pelo vereador Leonardo Tonon (PSB). A CPI foi arquivada em outubro pelo presidente José Carlos Brandini, que alegou falta de provas nos documentos e atraso de 22 segundos na entrega do relatório final.

A “CPI da Riopardense” havia sido arquivada dias antes da leitura do relatório final, cujo texto poderia comprovar pagamento de propina ao prefeito José Maria Costa. Com o recurso negado, ela está definitivamente extinta na Câmara.

Tonon, agora, já estuda recorrer ao Judiciário com um mandado de segurança para que o relatório seja lido. Segundo informações, o vereador conversou com a promotora de Piraju na semana passada. O teor da conversa, porém, não foi divulgado.

Quatro vereadores se declararam impedidos de votar por integrarem a “CPI da Riopardense”. Os votos pelo arquivamento venceram, portanto, por maioria de cinco vereadores: Antônio Carlos Corrêa, Aparecido Donizetti Cassanho, Genival Aparecido Borges, João Luciano da Silva, Reginaldo Rodrigues.

Foram mais de 200 dias de investigação que envolveram muita polêmica. A Comissão Parlamentar de Inquérito foi instaurada para investigar possíveis irregularidades na concessão de serviços de transporte público. Durante os trabalhos, houve o depoimento de um ex-motorista de ônibus e o caso se voltou contra a Riopardense, cujo dono — Samuel da Silva Santos — chegou a receber ordem de condução coercitiva, mas não foi encontrado. Segundo a denúncia, Samuel teria pago propina ao prefeito para obter vantagens no contrato.

A CPI conseguiu até a quebra de sigilo bancário do jornal ‘Observador’, cujo proprietário era Paulo Sara, hoje um dos principais assessores do prefeito José Costa. A denúncia diz que a propina era depositada na conta do jornal, fato que poderia ser comprovado pela leitura do relatório. O DEBATE apurou que as investigações apontaram, de fato, vários depósitos na conta do ‘Observador’.

A rejeição do recurso de Tonon gerou revolta nas redes sociais. Internautas atacaram o prefeito e vereadores que votaram por enterrar, definitivamente, a CPI. 



  • Publicado na edição impressa de 17/11/2019


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