‘Corpus Christi’ marca retomada de tapetes e procissões

Sérgio Fleury Moraes

O feriado religioso de Corpus Christi, na última quinta-feira, 16, teve a volta dos tapetes ornamentais para a tradicional procissão dos católicos de Santa Cruz do Rio Pardo. A data é uma comemoração da Igreja Católica que tem como objetivo celebrar o mistério da Eucaristia, o sacramento do corpo e do sangue de Jesus Cristo.

As ruas não recebiam os tapetes desde 2019, quando a pandemia do coronavírus interrompeu a celebração pública.

Mas nem todas as paróquias enfeitaram as ruas. As igrejas Matriz de São Sebastião e o Santuário de Nossa Senhora do Rosário de Fátima celebraram uma missa campal e uma procissão única, com os enfeites nas entradas dos templos católicos. A procissão saiu do Santuário em direção à Igreja Matriz.

Na paróquia de Santo Antônio, no bairro da Estação, houve procissão e uma missa campal celebrada pelo padre Lourenzo.

Já a paróquia da Igreja Nossa Senhora Aparecida realizou a procissão sobre tapetes confeccionados pelos fiéis, logo após uma missa.

O mesmo aconteceu na paróquia da Igreja Matriz de São Benedito, que teve várias ruas ornamentadas com tapetes para a passagem da procissão comandada pelos padres Adriano e Mário. Em algumas esquinas a procissão parou para a homilia dos religiosos. A exemplo das procissões realizadas antes da suspensão do evento, os fiéis da igreja de São Benedito recolheram mantimentos que serão distribuídos a famílias carentes pela Pastoral dos Alimentos.

Muitos deles foram expostos nos tapetes, como arroz e caixas de leite. No rito católico, a procissão simboliza a caminhada do povo de Deus, peregrino, em busca da Terra prometida. De acordo com o Antigo Testamento da Bíblia, o povo peregrino foi alimentado com “maná” no deserto. Com a instituição da eucaristia, o povo é alimentado com o próprio corpo de Cristo. 

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