Marco Pegorer recebe o certificado do presidente ‘Zilinho’ e Maristela
Publicado em: 21 de maio de 2022 às 03:19
Atualizado em: 27 de maio de 2022 às 07:51
Sérgio Fleury Moraes
Na comemoração do “Dia Nacional da Indústria” — festejado em 25 de maio —, o Rotary Club de Santa Cruz do Rio Pardo entregou um certificado especial à “São João Alimentos”, uma das grandes cerealistas da região. A homenagem foi prestada ao diretor Marcos Pegorer, que compareceu a um jantar solene oferecido pelo clube de serviços.
O presidente do Rotary, Alziro Khüne de Oliveira, o “Zilinho”, disse que a homenagem à indústria não era apenas pelos empregos ou renda gerados pelo grupo Pegorer. “Não é todo mundo que sabe, mas a São João é nossa parceira em muitas campanhas e ajuda inúmeras entidades de Santa Cruz. E seus diretores sempre ficam em silêncio, mas nós sabemos de suas virtudes”, revelou.
A São João Alimentos, por exemplo, apoiou a campanha rotária “Pão para a África”, promovida pelo Rotary na década de 2000, a pedido do saudoso bispo santa-cruzense dom Pedro Zilli, que era o responsável pela diocese de Bafatá, na Guiné-Bissau. Na ocasião, a campanha teve o apoio da FAB para levar um forno de padaria e algumas toneladas de farinha até aquele país africano. Além disso, o radialista Souza Neto viajou até Guiné-Bissau e ajudou a implantar uma rádio comunitária.
A solenidade de terça-feira foi prestigiada pelo prefeito em exercício Edvaldo Godoy e rotarianos de Bernardino de Campos.
Marcos Pegorer agradeceu a homenagem, dizendo ser um privilégio para a São João Alimentos ter sido lembrada entre tantas indústrias de Santa Cruz. “Representa um incentivo para uma indústria que trabalha com quatro pilares fundamentais: humildade, verdade, retidão e oração. Mas não são pilares para se colocar num quadro e pendurar na parede, pois realmente nós fazemos disso o nosso caminhar, seja gerando empregos dignificantes para as pessoas ou ajudando instituições”, afirmou.
Marcos disse que a São João tem funcionários que estão na empresa há décadas. “Temos alguns até com 40 anos de casa. Para nós, é gratificante porque representa que nossa atuação dentro destes pilares é um caminho correto”, afirmou.
A “São João Alimentos” foi fundada há 54 anos desde que os agricultores Adauto e Laurindo Pegorer resolveram se unir para montar uma pequena máquina de beneficiar arroz. Na época, o produto era o arroz “sequeiro”, plantado na região de Santa Cruz do Rio Pardo, e destinado praticamente à cultura de sobrevivência, com os produtores vendendo o que não era consumido pelas famílias.
Este tipo de arroz era produzido no meio de cafezais, mas a geada dos anos 1970 destruiu o café e mudou até o panorama das máquinas de beneficiamento. Entrou em cena o arroz “agulhinha”, produzido no Rio Grande do Sul. Enquanto várias empresas resolveram fechar as portas ou mudar de ramo, a “São João” apostou neste novo produto.
E deu certo. A “São João” cresceu e nos últimos anos diversificou sua produção, passando a oferecer também feijão ou açúcar. Hoje, a indústria possui uma unidade até na cidade gaúcha de Uruguaiana e emprega mais de 300 funcionários diretos e algumas centenas de forma indireta, que trabalham no transporte, distribuição e logística.
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