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Assessor jurídico do consórcio Ummes é ligado ao escândalo da ‘Dux’
Publicado em: 05 de janeiro de 2021 às 16:50 Atualizado em: 29 de março de 2021 às 22:18
MP de Ipaussu acusa esposa de Renan Oliveira de ser ‘testa de ferro’ da ‘Dux’
André Fleury Moraes
Da Reportagem Local
O assessor jurídico da Ummes e advogado Renan Oliveira Ribeiro é ligado ao escândalo da “Dux”, empresa de concursos públicos sediada em Santa Cruz e declarada inidônea em diversos municípios do Estado de São Paulo. É o que acusa o Ministério Público de Ipaussu em ação civil pública que tramita desde janeiro de 2019.
Renan Oliveira foi secretário de Compras de Ipaussu de abril de 2017 a janeiro de 2018. Em dezembro de 2017, ele pessoalmente convidou empresas para participarem de uma cotação cujo objeto final seria a realização de concursos para professores e outros empregos públicos.
A empresa “Didática” venceu com o melhor preço para promover o concurso de professores. Uma outra empresa, a Agirh, sagrou-se vencedora para os empregos públicos. Renan foi demitido da administração em janeiro. Em fevereiro, candidatou-se ao cargo de procurador jurídico.
O fato era suspeito, já que fora Renan quem pessoalmente convidou as empresas para participarem da cotação, e o prefeito Sergio Guidio (PSDB) cancelou os concursos.
O Ministério Público instaurou inquérito sobre o caso e descobriu que, na verdade, a empresa “Didática” era uma continuação da empresa de concursos “Dux”, declarada inidônea em Santa Cruz e diversos outros municípios por suspeita de fraude.
O advogado e contador Renato Genova não respondeu à reportagem do jornal
Uma das sanções que daria o fim definitivo à “Dux” foi proferida em 3 de janeiro de 2017. Em 5 de janeiro, dois dias depois, a ex-funcionária da “Dux” Edileusa Ramos Cardoso criaria a “Didática”. Sua sócia era Daniele Cristina de Souza, mulher de Renan, o mesmo que convidou a empresa a participar de um certame em Ipaussu.
A “Didática” teve três endereços. O último deles foi no prédio Abelardo Pinheiro Guimarães, sala 71, o mesmo endereço onde funcionava a “Dux” tempos antes. “Ou seja: saiu a Dux, entrou a Didática”, diz o promotor Carlos André Mariani, autor da denúncia.
“Como se vê, a Didática não passa de uma empresa “laranja”, “testa de ferro”, “interposta”, criada única e exclusivamente com vistas a permitir que a empresa e seus sócios — por várias vezes declarada inidônea — continuasse a contratar com o poder público, burlando as sanções impostas e fraudando a aplicação da Lei de Licitações”, prossegue.
O pior é que uma outra empresa, a “Fortis Consultoria”, é acusada em outra ação de ter sido também ‘laranja’ da “Dux” em Mairinque. O assessor jurídico da Ummes também chegou a defender a “Dux” neste processo.
A reportagem tentou contato com a Ummes e com o escritório de Renan Oliveira nesta quarta-feira. Nenhum dos dois atendeu.