O psicólogo Regis Pilati, que apresentou palestra sobre o combate à exploração sexual infantil
Publicado em: 21 de maio de 2022 às 02:55
André Fleury Moraes
Amor, cuidado, afeto, respeito e um bom ambiente familiar foram alguns dos termos fornecidos pela plateia que lotou o recinto da Câmara para assistir à palestra do psicólogo Regis Pilati sobre o combate à exploração e ao abuso sexual infantil.
As palavras, na visão de quem as escreveu, expressam as necessidades que contribuem para o desenvolvimento saudável de uma criança. E que podem evitar situações que estavam na pauta — a violência sexual que afeta milhares de crianças no Brasil e no mundo.
A palestra aconteceu na terça-feira, 17, e marcou o Dia Nacional de Combate ao Abuso e a Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes, celebrado em 18 de maio.
O psicólogo Regis Fernando Pilati liderou o debate e pendurou roupas infantis numa mobília para simbolizar uma criança. Os vários bilhetes da plateia foram colados nas vestimentas. E Regis questionou, então, onde seria possível encontrar os sentimentos mencionados pelos participantes nos bilhetes.
A pergunta foi retórica, é claro, e o público ficou claramente reflexivo com a abordagem. Um silêncio se impôs no salão da Câmara por alguns segundos, mas a atenção logo se voltou ao palestrante.
Regis afirma que é preciso desconstruir o estereótipo de que um abusador tem características de psicopatia, convívio solitário e um olhar fechado , figura geralmente representada nos filmes. “O autor desses crimes está, na maioria dos casos, dentro da própria família”, disse.
Muitas vezes não parece, mas casos de exploração sexual infantil podem estar mais próximos do que se imagina. O problema, alertou o psicólogo, é que os abusos muitas vezes acontecem de maneira silenciosa e não são relatados pelas vítimas — que acabam traumatizadas.
Segundo Regis, a principal medida que combate a violência sexual infantil consiste no diálogo que conscientize e oriente a criança sobre o que fazer nestes casos. O problema é que o assunto é tratado como um tabu entre as famílias, que muitas vezes evita expor a criança a temas delicados.
O psicólogo admite que este é um assunto sensível, mas defende que cada criança seja orientada de acordo com seus próprios limites — que podem ser delineados pelos pais ou por profissionais da Educação.
Mais de 100 pessoas compareceram à Câmara para assistir à palestra do psicólogo, que também abriu um espaço de diálogo com os participantes — muitos dos quais servidores da Educação — ao permitir rodadas de perguntas e respostas durante a apresentação.
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