Imagem aérea mostra simulação de acidente promovida no Dia da Enfermagem
Publicado em: 14 de maio de 2022 às 03:42
A secretaria de Saúde de Santa Cruz do Rio Pardo e o Demutran (Departamento Municipal de Trânsito), realizaram na quinta-feira, 12, um simulado de acidente de trânsito em lembrança ao “Maio Amarelo”, mês de conscientização no trânsito, e ao Dia Internacional da Enfermagem, comemorado na última quinta-feira, 12.
A ação envolveu alunos do curso de enfermagem da ETEC, profissionais de saúde e do trânsito de Santa Cruz, além da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Samu e agentes funerários. O projeto estava marcado inicialmente para a avenida Tiradentes, mas foi transferido para a rua em frente à secretaria de Saúde.
O simulado foi acompanhado por alunos do terceiro ano do Ensino Médio do município. O convite a eles foi estratégico, segundo disse o diretor de Trânsito Luiz Felipe Correa, já que este público está prestes a tirar a Carteira de Habilitação.
“São pessoas que precisam estar antenadas às questões do trânsito. Afinal, são os próximos motoristas a serem formados”, explica.
A simulação envolvia um motociclista embriagado na contramão da direção que atingia um carro com excesso de ocupantes, estes sem cinto de segurança, criança sem a cadeirinha e motorista ao celular.
Na ocasião, três pessoas “morreram” e as demais ficaram feridas e foram encaminhadas para a UPA. Uma grávida, “em estado grave”, foi encaminhada para a Santa Casa no simulado. Tudo com se fosse realidade.
Segundo Luiz Felipe, essas são situações corriqueiras no trânsito. A secretária de Saúde Anelise Link Leitão conta que os atendimentos deste tipo, além de frequentes, demandam um treinamento de extrema importância para que as equipes consigam avaliar tempo de respostas e ação em casos do gênero.
Anelise também aponta o impacto social na vida dos acidentados e familiares. “A desestruturação ocasionada pelo alcoolismo, causa do acidente em nosso simulado, também deve ser levada em consideração. Além disso, passamos pela questão dos envolvidos afastados de suas atividades de trabalho, com a perda do recebimento e, ainda pior, dor, tratamento médico, entre outros fatores”, disse
De acordo com Anelise, o simulado ainda foi uma forma de “conscientizar os jovens para questões de cidadania”..
Quem chegou na hora das atividades, imaginou que o acidente era verdadeiro.
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