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Covolan obtém o tricampeonato na corrida de bóia em S. Cruz

Covolan obtém o tricampeonato na corrida de bóia em S. Cruz

Publicado em: 29 de janeiro de 2006 às 00:15
Atualizado em: 30 de março de 2021 às 09:05

boia01A 20ª edição da Corrida de Bóia, realizada no último domingo de manhã nas águas do rio Pardo, terminou com o bicampeonato de Roberval Covolan na categoria adulto masculino. Ele percorreu os 3,5 km do percurso — que vai da chácara Franciscon até o Parque Orlando Quagliato — em 38’15'’, faturando R$ 150 como premiação. Na hora da largada, Covolan estava em quarto lugar, mas já nos primeiros 300 metros da prova começou a liderar.

Na categoria veterano masculino, para competidores acima de 35 anos, José Roberto Lamoso, o “Lamosão”, ficou em primeiro lugar com o tempo de 42’20'’, levando o prêmio de R$ 80. No feminino Josiane Manzo Lamoso levou os R$ 100 de prêmio, ficando em primeiro lugar, com a marca final de 55’18'’. A equipe campeã foi “Os Cordeiros”— os 4 integrantes dividiram a quantia de R$ 80 oferecida como premiação. A categoria infantil, destinada a crianças até 14 anos, teve como campeão masculino Pedro Cláudio Covolan e feminino Bruna Zilotti Bonanata. Foram oferecidos prêmios em dinheiro até para o terceiro lugar nas categorias veterano, equipe, adulto masculino e adulto feminino. As demais categorias foram premiadas com troféus. A competição fez parte do aniversário de 136 anos de Santa Cruz do Rio Pardo, comemorados na sexta-feira. A corrida de bóia é disputada utilizando câmaras de ar de caminhão. O competidor tem que nadar sentado na bóia e usando as mãos como remo. Participaram 420 pessoas.

Pela segunda vez — Foi o oitavo troféu conquistado por Covolan na corrida de bóia. Ele conta ter vencido três vezes o primeiro lugar, duas vezes o segundo, obteve duas vezes a quinta colocação e ainda ficou uma vez em sexto lugar. Segundo Covolan, o gosto pelo esporte veio através de um amigo já falecido, Denilson Crivelli, que lhe ensinou tudo sobre o esporte. “Toda vez que ganho uma corrida, dedico a vitória ao Denilson, pois foi através dele que tomei gosto pelo esporte. Lembro-me que a primeira vez que desci o rio, estava pra cima da ponte da rodovia quando Denilson já estava recebendo o troféu de primeiro lugar”, lembrou Roberval.

Ele mostra, orgulhoso, os 8 troféus da corrida de bóia expostos na parede da sala de sua residência. Roberval conta que a emoção de ganhar a corrida de bóia é muito forte e que para isso começa a treinar todos os dias cerca de um mês antes da prova.

Roberval Covolan explica que o ponto mais crítico da descida do rio é o ‘paradão’ próximo à Associação Atlética do Banco do Brasil (AABB). “São cerca de 600 metros de água sem correnteza, o que exige muito mais do competidor”, explicou.

Neste ano mais um membro da família Covolan iniciou-se na competição. O sobrinho de Roberval, Pedro Claúdio Covolan foi vencedor da categoria mirim masculino. “Fui eu quem ensinou Pedro a competir. Ele ia comigo ao rio treinar”, contou o tio.

A paixão pelo esporte é tão grande que, mesmo após ter passado por uma cirurgia para a retirada de um rim em 2004, Roberval concorreu e conseguiu a 6º colocação. “Uma semana antes da prova estava no hospital em Curitiba, mas mesmo assim concorri”, contou.

Quanto à prova em sí, Roberval acredita que deveria ser mais organizada. Um exemplo citado por ele é a saída, quando todo mundo está praticamente junto, dividindo somente a ‘elite’— competidores mais fortes — do restante dos conconcorrentes. Segundo Covolan, para o ano que vem há propostas para ampliar o percurso da corrida para mais ou menos 8 km. Há ainda um plano para realizar a prova duas vezes ao ano.
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