Secretaria de Comunicação divulgou foto anunciando a nebulização em alguns bairros da cidade
Publicado em: 10 de fevereiro de 2024 às 21:37
Sérgio Fleury Moraes
O Brasil começou o ano com uma incidência de casos de dengue três vezes maior do que os registrados no mesmo período do ano passado. Há quase 220 mil casos positivos e São Paulo é o segundo Estado com mais pacientes, logo atrás de Minas Gerais. Em Santa Cruz do Rio Pardo, há 17 casos confirmados da dengue, enquanto 25 pessoas ainda aguardam exames.
Segundo a coordenadora da Vigilância Sanitária, Carol Mariano, apesar de as unidades de saúde ainda continuarem com um fluxo de atendimento dentro da normalidade, a previsão é de aumento dos casos. “Nós estamos conseguindo atender outras doenças e a dengue. O problema é que a previsão no Brasil é uma epidemia pior do que a do ano passado”, alertou.
Segundo Mariano, o problema são os três tipos de sorotipos de dengue que estão circulando ao mesmo tempo. Por isso, o setor de Saúde iniciou um programa de orientação direta aos moradores, inclusive com visitas domiciliares.
Ao mesmo tempo, a Vigilância Sanitária iniciou na segunda-feira a nebulização em alguns bairros de Santa Cruz do Rio Pardo, que é a aplicação de inseticida para eliminar mosquitos adultos da espécie Aedes Aegypti, transmissor da dengue, febre amarela, Chikungunya e Zika. O veneno, porém, não mata as larvas que estejam naquele espaço.
Os primeiros bairros beneficiados com a medida foram Jardim Eldorado, Eleodoro, Santa Aureliana e Vila Oitenta, que são os locais com maior número de casos neste início de ano. A boa notícia é que, ao contrário dos últimos anos, não há escassez do inseticida fornecido pelo Estado, que está sendo encaminhado normalmente aos municípios.
Carol Mariano disse que o intenso calor é um fator que acelera a reprodução do mosquito Aedes Aegypti. “Estamos vivendo dias e noites muito quentes. Assim, a reprodução fica muito acelerada, passando de dez para sete ou cinco dias e aumentando a infestação”, afirmou.
No ano passado, houve quatro mortes confirmadas por dengue em Santa Cruz do Rio Pardo. Em 2024, houve pelo menos três internações por complicações na doença, mas os pacientes conseguiram se recuperar. Segundo a enfermeira, a dengue pode evoluir e afetar pulmões, causar encefalite e outros males.
“Com certeza vamos ter uma explosão de casos e isto é um fato”, alertou. Neste caso, alertou Mariano, a população deve ficar atenta e nunca se automedicar, sempre procurando ajuda nas unidades de Saúde do município.
Além disso, há uma preocupação com entulhos e materiais inservíveis acumulados nos quintais de residências, o que aumenta a proliferação do mosquito. Há duas semanas, o setor responsável pelo cemitério de Santa Cruz do Rio Pardo também emitiu um alerta às famílias sobre o cuidado com as sepulturas, já que o descaso pode favorecer a proliferação de larvas do mosquito e até de escorpiões.
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