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* Em Ourinhos, Avoa admite queda e culpa mototáxi

* Em Ourinhos, Avoa admite queda e culpa mototáxi

Publicado em: 04 de setembro de 2005 às 19:00
Atualizado em: 26 de março de 2021 às 07:08

onibus03A gerente-geral da Auto Viação Ourinhos Assis (Avoa), Mara Carvalho, admite que o surgimento do mototáxi como alternativa de transporte reduziu o número de passageiros no transporte público de Ourinhos. Ela não soube informar, porém, o percentual de pessoas que preferem motos em lugar dos circulares. Segundo ela, com o serviço de mototaxistas surgiu um “público” diferente do que se utiliza de ônibus, mas não soube dizer qual o tamanho do público que a empresa tem. “Quem quer ter conforto e segurança, prefere o transporte coletivo”, defende a gerente da Avoa, para quem o mototáxi não deveria ser legalizado. “Motocicleta é um veículo pessoal e não pode transportar passageiros”, conclui Mara.

Ourinhos, município com cerca de 100 mil habitantes, é servido desde 1978 pela Avoa, que dispõe de 22 linhas urbanas. O valor da tarifa cobrada pela empresa é R$ 1,50. Porém, segundo sua gerente geral, estudantes pagam apenas meia passagem e pessoas entre 60 e 65 anos pagam o mesmo valor, excetuando horários de pico — o valor é integral para eles no início da manhã, no período de almoço e no final da tarde. Idosos com 65 anos ou mais são isentos da taxa.

Em Bauru, cidade com pouco mais de 315 mil habitantes, existem 70 linhas de ônibus para atender a população. Segundo a assessoria da Transurb, associação das três concessionárias que exploram o mercado de transporte coletivo, a tarifa ao consumidor é de R$ 1,50 (normal) e de R$ 1,90 (integrada — sistema que possibilita ao usuário fazer “baldeação” nos ônibus). Porém, a utilização da passagem integrada representa menos de 8% das 2,8 milhões de passagens mensais contabilizadas pela Transurb.

O serviço de mototáxi é regulamentado na cidade desde julho de 1999 e tem 254 profissionais registrados na Emdurb (Empresa Municipal de Desenvolvimento Urbano e Rural de Bauru).

De acordo com a estatal municipal, há também o mototáxi sem regulamentação, que vai merecer mais atenção da fiscalização para coibir o serviço “clandestino”. A assessoria de imprensa da Emdurb não tem levantamento sobre o impacto que a concorrência dos mototáxis causam ao transporte coletivo na cidade. Ele avalia que a moto não é concorrente direto, porque o ônibus tem preço mais acessível aos passageiros. Segundo a Emdurb, o valor da corrida de mototáxi, tabelado na prefeitura, é de R$ 3,00 das 6h às 20h e R$ 4,00 nos outros horários, nos domingos e feriados. “A pessoa só liga para um mototáxi quando tem muita pressa de chegar a algum lugar”, avalia o assessor de comunicação, Émerson Luiz Sandi.
SANTA CRUZ DO RIO PARDO

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