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Novo ‘lanchódromo’ está previsto para 2024

Obras devem começar até o início de abril e espaço amplamente remodelado deverá ser inaugurado no início do próximo ano

Novo ‘lanchódromo’ está previsto para 2024

Com uma arquitetura moderna, projeto do futuro “lanchódromo” contempla amplo espaço para frequentadores e local para shows

Publicado em: 28 de março de 2023 às 16:23

Sérgio Fleury Moraes

 

Até o próximo ano, o espaço ao lado da praça Leônidas Camarinha, no centro de Santa Cruz do Rio Pardo, será transformado. A construção do novo “lanchódromo” vai começar nos próximos dias e as obras podem estar concluídas no início do próximo ano.

O projeto prevê uma área de alimentação moderna, com amplo espaço para frequentadores e com possibilidade de apresentação de shows artísticos.

Os comerciantes que deixaram o local nos últimos meses ganharam uma opção provisória da prefeitura e poderão instalar seus trailers na rua em frente ao “Museu Municipal Ernesto Bertoldi”, no bairro da Estação. O local foi estruturado com energia elétrica, banheiro químico e iluminação LED.

Depois, eles terão o direito de se cadastrarem para terem direito ao novo espaço.

Segundo o prefeito Diego Singolani (PSD), a construtora que venceu a licitação prometeu iniciar a construção até o início de abril. “Acredito que a gente tem de parar com aquela mania de achar que obra pública deve ser feia. Ao contrário, a obra pública deve ser bonita igual à iniciativa privada”, disse.

A área pertencia ao INSS desde 1969, quando o instituto federal ainda se chamava INPS. O terreno de quase 49 metros de frente para a praça principal da cidade e 38 metros de fundo foi doado pelo então prefeito Onofre Rosa de Oliveira para que o INSS construísse sua sede própria no prazo de três anos.

Começou, então, uma novela interminável. Em 1975, na administração de Joaquim Severino Martins, o INSS ganhou mais três anos de prazo para a construção, sob pena de reversão do imóvel ao município.

Como as obras não saíram do papel, em 1978 o prefeito Aniceto Gonçalves concedeu mais dois anos de prazo, igualmente sob pena de reversão.

Em 1979, a administração resolveu estipular um prazo de mais dois anos, mas retirou a cláusula de reversão do imóvel ao município. Desde então, a doação do terreno ficou condicionada à construção da sede do INSS, mas sem prazo para a construção.

O instituto federal conseguiu até a propriedade definitiva do terreno, que seguiu abandonado por muitos anos.

Em meados da década de 1990, o então prefeito Manoel Carlos Manezinho Pereira “autorizou”, sem consulta ao INSS, a instalação de barracas de alimentação no local. Nos anos seguintes, o órgão federal ingressou com ação judicial pedindo a desocupação total do terreno.

A existência do “lanchódromo”, na verdade, evitou um abandono maior do terreno, que antes era um matagal.

 

 

O impasse persistiu nas administrações de Clóvis Guimarães Teixeira Coelho, Adilson Mira, Maura Macieirinha e Otacílio Parras.

No ano passado, finalmente o caso teve um desfecho favorável ao município. O prefeito Diego Singolani (PSD), através do deputado Marcos Pereira (Republicanos), conseguiu a reversão do terreno ao município. O ato foi assinado pelo então ministro do Trabalho e Previdência Social José Carlos de Oliveira.

Diego também fechou um acordo com os comerciantes do antigo “lanchódromo”, que desocuparam a área sob promessa de preferência no cadastramento do novo espaço.

O projeto também pode contemplar o fechamento ao trânsito da quadra entre as ruas Joaquim Manoel de Andrade e Coronel Júlio Salgado. Ao invés do asfalto, o espaço deverá ganhar ladrilhos para unir a praça Leônidas Camarinha ao novo “lanchódromo”.

SANTA CRUZ DO RIO PARDO

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