Eufrosino pediu para ser filmado quebrando os vidros do STF; ele próprio publicou as imagens
Publicado em: 18 de dezembro de 2023 às 18:09
Atualizado em: 19 de janeiro de 2024 às 20:34
O comerciante Nelson Eufrosino, de Ourinhos, está em liberdade provisória desde o dia 17 de dezembro. O ministro Alexandre de Moraes acatou o pedido da advogada do bolsonarista e concedeu a liberdade provisória, sob algumas condições. Eufrosino, por exemplo, terá de usar tornozeleira eletrônica. A defesa alegou que o comerciante tinha bons antecedentes e enfrenta graves problemas de saúde.
Eufrosino participou das depredações em Brasília no último dia 8 de janeiro, numa manifestação de bolsonarista que não aceitaram o resultado das eleições. Uma multidão destruiu os prédios do Palácio do Planalto, STF e Congresso Nacional.
Ele acabou produzindo provas contra si mesmo, ao pedir a uma outra manifestante para filmá-lo enquanto quebrava vidros de uma janela do Supremo Tribunal Federal com uma barra de ferro. Apesar da violência das imagens, Eufrosino demorou para ser responsabilizado.
O comerciante foi preso somente em abril, pela Polícia Federal. Desde então, estava no presídio da Papuda, em Brasília e, posteriormente, encaminhado à penitenciária de Cerqueira César.
Ele também teve os bens bloqueados, como todos os demais envolvidos, para arcar com os custos da destruição de prédios, obras de arte e mobiliário das instituições. Há uma semana, o STF atualizou os prejuízos, que agora são estimados em R$ 12 milhões.
Durante o período em que esteve na prisão, Eufrosino perdeu um filho e foi autorizado a participar do velório, devidamente escoltado por policiais federais.
Ainda não há data para o julgamento de Eufrosino, que é acusado de participar de um ato violento para abolição do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de estado e dano ao patrimônio público. As penas para estes crimes são de 12 anos, mas podem aumentar devido às qualificadoras do crime.
Os primeiros julgamentos dos bolsonarista envolvidos nos atos terroristas de 8 de janeiro determinaram penas que atingiram até 17 anos de prisão. Na semana passada, o STF formou maioria para rejeitar recurso de 48 bolnaristas que, assim, seguem presos na Papuda.
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