Publicado em: 22 de janeiro de 2022 às 01:19
Atualizado em: 22 de janeiro de 2022 às 05:26
André Fleury Moraes
ANÁLISE A declaração do vereador Juninho Souza (Republicanos) que atribuiu as duas mortes por Covid registradas no sábado, 15, ao prefeito e demais vereadores, foi recebida com surpresa por absolutamente todos os parlamentares, que não esperavam que o desgaste chegasse a esse nível.
Particularmente, porém, virou um trunfo inesperado à base governista — que já no dia seguinte foi à polícia registrar queixa e ainda cogita ingressar com ação judicial por danos morais.
Se a relação entre Juninho Souza e vereadores da base já esfacelava desde o início da legislatura, no ano passado, a avaliação é de que o republicano passou de todos os limites ao dizer que os colegas têm “mortes no currículo”, sinalizou um vereador ouvido pelo jornal.
Interlocutores do governo dizem também que a publicação de Juninho pode ter servido como um recado para a Comissão de Ética da Câmara, que recomendou 30 dias de suspensão ao republicano por ter invadido a Santa Casa de Santa Cruz no ano passado.
Na visão deles, ao decidir por aplicar uma pena mais branda a Juninho — houve quem recomendasse a cassação —, o grupo abriu um precedente para que o republicano siga com ataques contra os colegas da casa.
Assim que o parlamentar escreveu a publicação nas redes sociais, vereadores já sinalizaram em conversas internas que o próximo passo pode ser cassar o mandato do parlamentar. E o motivo de uma nova denúncia à Comissão de Ética deve ser justamente a atribuição das mortes ao “currículo” dos políticos.
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