O prefeito Diego Singolani (PSD) durante entrevista no gabinete
Publicado em: 31 de dezembro de 2021 às 00:57
Atualizado em: 03 de janeiro de 2022 às 16:40
Sérgio Fleury Moraes
O prefeito Diego Singolani (PSD) vai entrar em 2022 com a sensação de estar iniciando seu mandato. É que, pela primeira vez desde que assumiu o comando do município em janeiro, ele tem à disposição um orçamento — R$ 206 milhões — elaborado exclusivamente pela atual equipe. O de 2021 havia sido arquitetado em 2020, quando ainda não se sabia quem seria o prefeito que assumiria Santa Cruz a partir deste ano.
Apesar de ser um ano eleitoral, Diego avalia que 2022 não terá impactos importantes por conta do embate nas urnas. “Eu acredito que o primeiro semestre do próximo ano será de grandes recursos, claramente em razão das eleições”, afirmou. “No entanto, precisamos ter cuidado com outros períodos do governo”, admite o prefeito, lembrando que toda troca de administração — seja na presidência ou em São Paulo — traz uma certa insegurança.
Assim, Diego afirmou que os investimentos vão continuar no próximo ano. “O governo anterior deixou um superávit de R$ 12 milhões e nós estamos conseguindo fechar o ano com R$ 30 milhões no caixa. Então, mesmo com todos os investimentos que estamos fazendo — inclusive com a compra de máquinas novas e três ônibus coletivos com ar condicionado e em formato menor para o transporte coletivo —, 2022 será um ano de expansão em Santa Cruz do Rio Pardo”, afirmou.
Os planos, aliás, são ousados. “Vai ser o ano da Educação e Obras”, revelou. Além da construção de duas novas escolas estaduais, que já estão compromissadas com o governo estadual, Diego vai adiantar os estudos para a construção de uma nova ponte sobre o rio Pardo, obra que já foi o sonho de consumo de vários prefeitos de Santa Cruz do Rio Pardo.
A proposta vai integrar o novo Plano Diretor da cidade, que já está em elaboração e deve apontar o local ideal para no mínimo duas novas pontes no rio Pardo. O plano também prevê a construção de um grande anel viário para retirar os caminhões da área urbana da cidade.
Diego sabe que uma obra desta envergadura tem um custo inviável para os cofres do município e, neste caso, depende de ajuda federal ou estadual. Porém, ele planeja ao menos custar o projeto da ponte. “O preço é um absurdo, cerca de R$ 3 milhões e estamos analisando a receita para ver se podemos bancar. Ao mesmo tempo, queremos uma garantia de repasses para construir a ponte”, disse.
A área urbana também deve ganhar novas pontes interligando bairros. Diego já autorizou a licitação para construir uma ponte no final da rua Catarina Etsuco Umezu, ligando o centro à vila Mathias. A obra vai transformar o fluxo de veículos na região, além de e fomentar o comércio com mais cinco novos quarteirões.
Outra rua que deverá ser prolongada é a Agenor Camargo, na vila Saul, cuja negociação está praticamente fechada. Além disso, haverá obras para drenagem das águas em vários bairros de Santa Cruz, inclusive no Jardim Santana, um dos antigos focos de inundações.
O prefeito está apostando num ano melhor, lembrando que em 2021, em função da pandemia, houve leis federais proibindo contratações e vários tipos de investimentos. É por isso que Diego autorizou o pagamento de um bônus a todos os servidores públicos, no valor de R$ 1 mil. “Mas só será pago em janeiro, quando a restrição não estará mais em vigor”, explicou.
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