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Moradores reclamam da sujeira em via rural; Distrito Industrial precisa de novo acesso

Acidente expõe fragilidade na única entrada ao local

Moradores reclamam da sujeira em via rural; Distrito Industrial precisa de novo acesso

Reginaldo Costa pisando, acredite, no asfalto em frente à sua residência na rua Miguel Arnaldo Tosta

Publicado em: 09 de outubro de 2021 às 04:00
Atualizado em: 10 de outubro de 2021 às 21:09

Sérgio Fleury Moraes

O acidente com produtos tóxicos na manhã de quinta-feira, 7, não prejudicou apenas trabalhadores do Distrito Industrial, motoristas que ficaram impedidos de entrar na cidade pela vicinal Plácido Lorenzetti e caminhões que não conseguiram descarregar em várias indústrias do bairro.

Moradores do final da rua Miguel Arnaldo Tosta, no bairro Bosque Lorenzetti, reclamaram do trânsito intenso de veículos por uma via rural alternativa, ainda não pavimentada.

A estrada rural fica com poças de água quando chove e o caminho até o Distrito Industrial é longo. Assim, o trânsito intenso espalhou barro pela rua Miguel Arnaldo Tosta, principalmente em sua última quadra.

“Mas isto é sempre assim e precisamos de uma solução”, diz o morador Reginaldo Américo Costa, que mora na última quadra da rua, praticamente na frente do acesso à estrada rural. Ele ainda está terminando a construção da casa, mas já mora no imóvel. Falta a pintura, inviável enquanto o trânsito de veículos continuar intenso.

“O problema me impede de terminar a obra por fora. Além da pintura, queria cimentar a frente para colocar piso, mas a sujeira é imensa”, diz. “Faz oito meses que estou aqui, mas sempre existiu este problema de o pessoal cortar o caminho para ir até o distrito ou usina”, contou.

Na quinta-feira, 7, quando o acesso ao distrito pela Plácido Lorenzetti foi bloqueado, a frente da casa de Reginaldo virou um imenso lamaçal. Eram caminhões, automóveis e tratores passando a todo instante. “Passa de tudo. Eu precisei, inclusive, lavar a rua com centenas de litros de água. Se antes eu pagava R$ 40 de água, a conta já passa de R$ 70”, reclamou.

A sujeira continua quando há sol, com a poeira invadindo as residências. “O jeito é manter a casa fechada, mesmo com este calor. Não posso nem receber visitas”, disse. Segundo ele, os vizinhos também não aguentam mais a situação.

O problema evidencia a necessidade da construção de uma alternativa viária para que os veículos deixem o Distrito Industrial em caso de urgência. Um empresário do bairro, que preferiu não se identificar, explicou que o DI foi construído no início dos anos 1990 para outra realidade e ainda sem a presença de grandes indústrias. “Hoje, o fluxo de veículos, principalmente caminhões, é gigante e as vias não são compatíveis com esta movimentação. As ruas são estreitas e os acessos são antigos e estreitos para as carretas”, disse.

O próprio trevo – que é o único acesso pavimentado para o distrito – já não condiz com a realidade industrial de Santa Cruz. “No local do acidente de quinta-feira, há um buraco e já houve queda de outros veículos. Há um risco constante de novos acidentes e alguém precisa alertar a administração”, afirmou.

A reportagem consultou a administração sobre possíveis planos de reformulação viária no acesso ao Distrito Industrial. Sabe-se que o prefeito Diego Singolani (PSD) já anunciou planos para duplicar a rodovia Plácido Lorenzetti até o acesso ao bairro industrial. Neste caso, o projeto pode contemplar uma solução para o trevo.

Na sexta-feira, a assessoria do prefeito Diego informou que o governo já está planejando a urbanização de todo o trecho da vicinal, mas que a readequação do trevo do Distrito Industrial vai entrar na pauta.

 

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