CULTURA

CARTAS - Edição de 06/10/2029

CARTAS - Edição de 06/10/2029

Publicado em: 12 de outubro de 2019 às 13:48
Atualizado em: 30 de março de 2021 às 12:51

‘Inusitariedade social como

forma de julgamento alheio’

Eu, você, nós e, porque não dizer: Todos (as)! Em algum momento ou circunstância, tivemos nosso pensamento arrebatado e, quando, conscientemente, nos deparamos julgando e pensando: Como pode essa (e) ficarem juntos em um relacionamento? Por sua vez, incomum para uma sociedade detentora de um espírito crítico. Aquela típica crítica destrutiva. Você sabe né...? Uma vez que se trata da vida alheia, que nada tem a ver com a gente. Então! Para isso, se faz necessário conhecer um pouco algumas palavras que traduz certos comportamentos que, para alguns, não se encaixaria na famigerada expressão: “Politicamente Correto”. Como exemplo, quero citar algumas palavras que muitos desconhecem. 1) HIBRISTOFILIA: É um tipo de atração sexual peculiar, pois consiste em sentir desejo sexual e afetivo por pessoas perigosas, ou, que diretamente se encontram fora da lei. Mas, para os ingênuos: “Sem-vergonhice”! 2) SAPIOFILIA: Alguém que é atraída (o) pela curiosidade de saber algo novo ou notório que, nunca havia escutado antes ou aprendido, mas que também lhe desperta, ao mesmo tempo, uma certa atração pela inteligência demonstrada. Ou seja, prazer intelectual. 3) SINDROME DE ESTOCOLMO: Estado psicológico particular em que uma pessoa submetida a um tempo prolongado de intimidação, passa a ter simpatia e, até mesmo amor ou amizade perante ao seu agressor. Muitas (os) se devaneiam de certos caminhos que, seria o “correto a seguir” por causa de tais distúrbios que, a Psicologia explica muito bem! Acabam, por conta, caindo no estrabismo mental e visual. E, desiquilíbrios e oscilações psicológicas desenfreadas. Consequentemente, trágico é seu final para quem não tem o devido discernimento. Em minha análise crítica construtiva e social, temos a forte tendência de culpabilizar, muitas vezes, a direção errada. Espero, de alguma forma, ter contribuído para o bem estar social. Quero ressaltar que, isso foi uma análise. Apenas uma exposição, não uma imposição. Que, lapso de ideias, possam vir a contribuir. Abraço, Amigo (as)! Por: Rodrigo C. Santos: Teólogo.

— Rodrigo Santos (Santa Cruz do Rio Pardo-SP)

Um choque na administração

O brasileiro, a cada dia, demonstra insatisfação com os precários serviços públicos. Segurança? Um desastre. Nunca se viu tanta morte por bala perdida. O Rio que o diga. Educação? Uma piada. Weintraub, aliás, gosta de chiste. Mobilidade urbana? Um atraso. As massas comprimidas nos transportes públicos exibem a estética das carências. Saúde? Um caos. Os corredores de hospitais superlotados de macas testemunham.

Que área mostra boa qualidade? Aponte-se uma sequer. Difícil. O país precisa de um gigantesco choque de gestão. Governadores, prefeitos, a hora é essa: ponham sua administração no estaleiro. Ou na UTI. Convoquem seus secretários. Cobrem mudanças urgentes. Deem carta branca para que possam organizar novos métodos. Mas exijam resultados imediatos. Sob pena de demissão. 2020 vem aí. E o eleitor está de olho nos governos e nas prefeituras, podendo dar o passaporte de ida sem volta aos alcaides. E eleger novos.

Sigam todos o exemplo de Zaratustra, o protagonista que Nietzsche criou para dar unidade moral ao cosmo. O profeta vivia angustiado à procura de novos caminhos, novas falas, novos desafios. Em seus solilóquios, recitava: “Não quer mais, o meu espírito, caminhar com solas gastas.” Decifrador de enigmas, arrumou a receita para as grandes aflições: “Juntar e compor em uni­dade o que é fragmento, redimir os passados e transformar o que foi naquilo que poderá vir a ser.”

Assim, escrevia uma “nova tábua”. A imagem do controvertido filósofo alemão, na fábula em que apresenta o famoso conceito de eterno retorno, cai como uma luva no ciclo da atual administração pública no Brasil, assolada por uma avalanche de maus serviços, críticas e denúncias.

Urge compor novos arranjos para a orquestra institucional, construir pontes para o amanhã, reencontrar-se com as massas e resgatar a esperança perdida. Essas são as cores da bandeira a ser desfraldada neste instante em que a sociedade dá as costas para a velha política.

A tarefa, convenhamos, requer arrojo para enfrentar dissabores, a partir das pressões de políticos, chefões e chefetes. Muitos não vão querer eliminar gorduras. Preferem colar os cacos do vaso quebrado e mostrar a prateleira cheia de coisas remendadas. Benesses e apadrinhamento continuarão a proliferar. Afinal, o velho Brasil tem dificuldades de enxergar novos horizontes.

Façam uma varredura para descobrir os pontos de estrangulamento interno. O que pode ser desobstruído? O que pode ser melhorado? Mudar onde e como? Se Vossas Excelências fecharem os olhos, a descrença social só aumentará.

O fato é que os Poderes da República geram um apreciável PIB comandado por compadrio político e que resvala pelo ralo do Custo-Brasil. Numerosos contingentes se aboletam no cobertor pú­blico. As políticas, inclusive as sa­lariais, são disformes. O custo da ineficiência invade as malhas dos Executivos municipais e estaduais, das Câmaras de vereadores e das Assembleias Legislativas.

A gestão de resultados é um resquício quase imperceptível nas plani­lhas. Por isso mesmo, o Estado é visto pela população como um ente paquidérmico e caro. Junte-se à pasmaceira o colchão social do distributivismo para se flagrar a cara de um País que não consegue pegar o trem da história. A imagem da administração pública mais parece uma árvore que não gera frutos. E, quando gera, os frutos não têm sabor.

As estruturas carecem de uma virada de mesa. O cardápio está pronto: viagens de servidores, pro­moção e participação de empresas estatais em eventos, gastos com campanhas publicitárias, cartões corporativos, superlotação de es­paços, nepotismo, enfim, todo e qualquer centavo gasto nas grandes avenidas e nas pequenas veredas do Estado deve ser objeto de varre­dura.

E atenção para a palavra de ordem do momento: transparência total.

Parafraseando Luiz Inácio, “nunca antes na história desse País” se ouviu tanta imprecação contra políticos e governantes. Se é falácia dizer que a Amazônia é o pulmão do mundo como denunciou Jair Bolsonaro na ONU, é também falácia dizer que as instituições estão sólidas. Ora, as tensões entre os Poderes subiram ao pico da montanha.

Senhores governantes, tenham ousadia e coragem. A gestão pública carece de cirurgia profun­da. Sob pena de a esfera privada (oikos, em grego) continuar a invadir a esfera pública (koinon). E assim deixar que a fome particular conti­nue a devorar o cardápio que pertence ao povo.

— Gaudêncio Torquato, jornalista (São Paulo-SP)

Epístola aos Filipenses

São Paulo, o grande apóstolo, chegou a Filipos no ano 50, durante a segunda viagem missionária de Paulo (At 15,39-18,22). Com ele estavam Silas, Timóteo e Lucas, o autor dos Atos dos Apóstolos, como se vê, a partir de Atos 16,6 ele emprega a primeira pessoa do plural, sinal de que participava da mesma missão.

Lucas mostra Paulo e seus companheiros expandindo as fronteiras de evangelização, pois, com a fundação da comunidade de Filipos, uma das principais cidades da Macedônia, o Evangelho entra no território europeu.

Quando chegaram em Trôade, Paulo teve uma visão, na sua frente estava de pé um macedônio que lhe suplicava para ir à Macedônia para ajudá-los (At 16,6-10). No sábado, foram para junto do rio, onde pensavam haver lugar de oração, já que não havia sinagoga na cidade, mas só encontraram mulheres, então a elas anunciaram. O anúncio tocou Lídia, que era originária da cidade dos tiatirenos, que acolheu os discípulos e foi uma pessoa importante para a comunidade.

Essa comunidade de Filipos nasceu, então, a partir de um grupo de mulheres, algo incomum, pois, naquele tempo, para formar uma sinagoga precisava de um grupo de homens e as mulheres não contavam. Não havendo sinagoga em Filipos, da casa de uma mulher, que nem era dessa cidade, nasceu a comunidade cristã que mais alegrará Paulo em suas tribulações por causa do Evangelho.

Descobrimos nos Atos dos Apóstolos que a cidade de Filipos era uma colônia romana (16,12). E por ela passava a estrada Egnatia, uma das mais importantes naquele tempo, que unia o Ocidente ao Oriente. Essa cidade era a porta de entrada para o continente europeu.

E também foi em Filipos o primeiro encontro de Paulo com as autoridades romanas. Uma moça escrava, possuída por um espírito de adivinhação - de Píton, e que dava muito lucros a seus senhores, certo dia, Paulo expulsou o espírito dela. Seus amos denunciaram Paulo e Silas aos magistrados que mandaram que eles fossem acoitados e presos. Após um terremoto que abalou a prisão, Paulo converte o carcereiro. Paulo é libertado, mas identificou-se como cidadão romano, então os magistrados desculparam-se diante de Paulo e solicitaram que ele saísse dali.

A comunidade de Filipos deu ao cristianismo alguns pontos importantes para sua organização. A cidade de Filipos segue um modo próprio dos romanos administrarem suas cidades. Paulo aproveitou isso, dando à comunidade uma organização semelhante, como epíscopos e diáconos (Fl 1,1).

Em Filipos nasce uma comunidade cristã sem nenhuma vinculação com a sinagoga. O Evangelho vai, aos poucos, distanciando-se do tipo de organização religiosa do povo judeu. E ainda permite às mulheres assumir funções importantes de liderança nas comunidades.

Vemos aí também que o anúncio do Evangelho gera conflito com quem lucra com a religião e com o poder de uma forma geral. Dessa experiência podemos depreender que quem se dispõe a anunciar o Evangelho também deve dispor-se igualmente a enfrentar os conflitos, maus tratos, difamação e prisão. Porém, como Paulo: estando farto ou passando fome, tudo posso naquele que me fortalece” (Fl 4,10-13).

— Mário Eugênio Saturno (São José dos Campos-SP)




REPERCUSSÃO ONLINE

Aposentadoria de Sérgio

Cunha, o homem sem braços

Via Facebook:

Espero que um perito da previdência peitudo analise e conceda ao menos auxílio incapacidade ou aposente o cidadão!

— Jorge Yamakado (Ribeirão Pires-SP)

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Injusto! E tem gente que aposenta e continua trabalhando.

— Silvana Moraes dos Santos (Piracicaba-SP)

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Conheço esse rapaz. É uma pena que ele não consiga se aposentar.

— Noel Benedito dos Santos (Santa Cruz do Rio Pardo-SP)

—oOo—

Brasil nosso é um absurdo, esse moço tinha que ser aposentado e muito bem ainda!

— Erika Angelo (Santa Cruz do Rio Pardo-SP)

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Isso é criminoso, com tantos privilegiados nesse país.

— José Caricati (Goiânia-SP)

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Como assim? Sem os dois braços não pode? Mas o Lula, sem um dedinho, pode? Santa Cruz deve ter um bom advogado para resolver isso!

— Divas Rosa Camargo (Santa Cruz do Rio Pardo-SP)

A morte de Anna Maria Rocha

Via Facebook:

Foi minha professora no Boamorte, excelente educadora.

— Ida Regina Gazola (Santa Cruz do Rio Pardo-SP)

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Foi minha professora no Boamorte. Que Deus tenha um lugarzinho especial para ela.

— Ramiro Imperio (Santa Cruz do Rio Pardo-SP)

"Fotos do Leitor"



Astrogildo e Matilde

— Por Edilson Arcoleze:

Astrogildo Pires de Moraes nasceu aos 18 de novembro de 1895 em Santa Cruz do Rio Pardo. Foi comerciante de calçados na Conselheiro Dantas e faleceu aos 24 de setembro de 1956. Casou em 16 de dezembro de 1925 com com minha tia-avó Mathilde Lorenzetti, nascida aos 31 de dezembro de 1900 em Santa Cruz. Ela foi uma das maiores colaboradoras do Asilo São Vicente de Paulo. Faleceu em julho de 2001, com 100 anos de idade. Tiveram quatro filhos: Lourdes, hoje 94 anos; Carmem, 92, e os saudosos Paulo e José (Zóca).
SANTA CRUZ DO RIO PARDO

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