CULTURA

CARTAS – Edição de 10/11/2019

CARTAS – Edição de 10/11/2019

Publicado em: 14 de novembro de 2019 às 15:28
Atualizado em: 30 de março de 2021 às 02:50

‘Aprendendo a inteligência

e sabedoria com Cristo’


Estando em um determinado lugar, a explanava. A pergunta que não quer calar é: Como ele fez essa manobra tão inteligente? Da seguinte forma: “Aquele que dentre vós está sem pecado seja o primeiro que atire a pedra contra ela” João 8: 7 Ele fez com que as pessoas fizessem conexões lógicas até chegar ao denominador com. Foi o nível de informações que o levou a esta resposta? Não! Até porque estas estão contidas nos livros e em outros veículos do conhecimento. Uma coisa é ter o acesso às informações, outra, é o que fazer com elas! Da informação eu posso construir nexos, relações e comparações do sistema que caracterizam a inteligência, mas também sabedoria. Que é a capacidade de utilizar dados em novos contextos. A inteligência por si é a capacidade de pegar dados e aplicá-los a questões racionais cada vez maiores. Na psicologia se fala de inteligência, mas é uma inteligência emocional, ou seja, é uma capacidade que não tem nada a ver com a informação nem com inteligência que foi discorrida acima. Ou seja, ela é comportamental. É a capacidade de equilíbrio diante das questões e o valor devido a cada fato. E dar a importância adequada a cada reação. Não se estressar com coisas irrelevantes, etc. Pois, a pessoa vai desenvolver esta capacidade na vida diária. Adquirindo conteúdos informativos que o levará ao domínio próprio! Mas que também nasce o que denominamos: Sabedoria! Esta é, com tempo, o que construímos em nossas mentes. Pode melhorar com idade e também pode “piorar”. Tornando-nos pessoas arrogantes e irredutíveis. Jesus tinha um acervo de conhecimento que não o tornava apenas um homem inteligente, mas sábio. Isso lhe permitiu fazer nexos, conexões e comparações! Chegando a levar aqueles acusadores a conclusões lógicas que, eram tão pecadores quanto aquela mulher. Sua sabedoria fez expor a verdadeira podridão daqueles que estavam presentes querendo acabar com a vida da refém. Qualquer semelhança com os dias atuais, especialmente, no que diz respeito às “instituições religiosas”, não é mera coincidência.

— Rodrigo C. Santos, teólogo (S. Cruz do Rio Pardo-SP)



Giraldi para o Rio

As campanhas políticas para prefeito e vereadores não são assuntos deste artigo, mas do Método Giraldi que é aplicado no Estado de São Paulo com grande êxito, colaborando com a redução brutal da violência, caso único no Brasil.

Para entender o Método Giraldi, é preciso discernir práticas boas das ruins. Embora o método seja da polícia paulista, não custa observar que as guardas do estado não conhecem, como se viu recentemente quando guardas municipais de Itapecerica da Serra, fora do serviço e portando armas da Guarda Municipal, reagiram a um assalto, às margens da Rodovia Ayrton Senna.

Eles tinham permissão para portar as armas, mas não tinham preparo algum, tanto que a reação resultou na morte da mulher de um deles e a execução de dois inocentes desarmados que voltavam de Aparecida onde foram trabalhar como ambulantes.

E, o pior, agrediram o terceiro vendedor que sobreviveu aos tiros, prendendo-o e dando uma versão para a polícia para justificar a incompetência da ação que só foi desvendada graças às filmagens das câmeras de vigilância. Isso é o que acontece quando “autoridades” portam armas sem treinamento adequado. Parece o Rio de Janeiro?

Semanas atrás, o Brasil ficou comovido com o brutal assassinato da menina Ágatha Félix, de apenas oito anos, e que morreu atingida por um tiro nas costas dentro de uma Kombi que transitava pela Fazendinha, no Complexo do Alemão.

A Polícia Militar afirmou que suas equipes da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Fazendinha foram atacadas de várias localidades da comunidade de forma simultânea e os policiais revidaram à agressão. Pena que contradiga o relato de moradores, que afirmam que a equipe policial atirou contra uma moto, e que não houve confronto, ou seja, revide dos bandidos.

Ágatha não foi a primeira criança morta em 2019 com policiais envolvidos no Rio, o primeiro foi Jenifer Gomes, de 11 anos, depois Kauan Peixoto, de 12 anos, Kauan Rozário, 11 anos, Kauê Ribeiro dos Santos, 12 anos, e Ágatha. E por que morrem tantas crianças e gente inocente no Rio de Janeiro por responsabilidade da polícia? Porque a polícia é mal preparada, não conhece o Método Giraldi.

O método utilizado para treinar a polícia paulista foi desenvolvido pelo Cel. Nilson Giraldi. Basta ler a descrição do método no site da PM-SP para ver que tem muito bom senso. O método preconiza que o tiro é a última alternativa para preservar vidas inocentes, incluindo a do policial. Se matar 10 bandidos, mas morrer um inocente, é fracasso. Não matar inocentes é sempre vitória.

Entre as características do Método Giraldi: se for possível solucionar sem uso da força, sem tiros, por mais tempo que demore, assim será. Ensinar o policial a usar sempre a razão, não a emoção, não se precipitar, nem praticar a “valentia perigosa”. Nunca querer pegar o agressor de qualquer jeito, pedir apoio.

Nunca colocar inocentes na mesma linha de tiro e nem atirar como “advertência”. Pedir apoio! Não disparar em veículos em fuga, incluindo motos. Observar a necessidade e esperar pela oportunidade. Simples? Representantes do povo, ajam.

— Mário Eugênio Saturno (São José dos Campos-SP)



O sonho da grande pátria

O dado é surpreendente. Cerca de 80 grupos criminosos têm algum controle sobre os presídios. Exercem o extraordinário poder de mandar matar, extorquir, comercializar drogas, enfim, expandir a violência por todo o território. A situação preocupa ante a moldura que se desenha, no caso, o fim das prisões após condenação em 2ª instância. Ah, mas a prisão provisória vai continuar, alguns argumentam. Mas a previsão é de que os cárceres ficarão ainda mais superlotados.

Hoje, já somam 337 mil os presos “provisórios”, 41,5% de todos os encarcerados. A perspectiva é a de que, acabada a prisão após condenação em 2ª instância, o país aprofunde o ciclo da prisão provisória. O que seria mais um estrangulamento no nosso sistema prisional. Pior, um retrocesso com o endosso de nossa mais alta Corte.

Ge­neraliza-se a sensação de que o País continuará a navegar nas ondas da impunidade. Donos de lavanderias de dinheiro, exércitos do crime, bandidos de todos os espectros, flagrados com a mão na massa, continuarão leves e soltos, a confirmar a tese de que o Brasil é, por excelência, o território da desobediência explícita. Nada mais surpreende. O esculacho chega a tal ponto que os chefes dos grupos criminosos, mesmo jogados em prisões longínquas dos grandes centros, transformam o cárcere em escritórios. O Estado formal não consegue enfrentar o mando do Estado informal.

Os criminosos, aliás, têm na ponta da língua a indagação: qual a diferença entre nós e os bandidos de colarinho branco?

Ondas de terror se expandem, sob a expressão enganadora de governantes que dizem controlar grupos organizados do crime. Balela. O poder invisível, que parece festejar a barbárie que consome o País, não tem escrúpulos nem receio de mostrar a cara.

Elevam-se ao nível do poder do Estado. Só falta mesmo os grupos criminosos mobilizarem seus “exércitos nas ruas e nos cárceres” em movimentos cívicos pela punição aos “criminosos da política”.

E não será surpresa se parcela significativa da população aplaudir a bandidagem do andar de baixo contra a turma que faz zoeira no andar de cima. Afinal de contas, a passarela da criminalidade e o desfile de impunidade assumem dimensões grandio­sas e formas escandalosas. O ex-juiz Sérgio Moro até imaginou que, na condição de ministro do governo, poderia agregar mais força e aumentar a estrutura para combater o crime. Ledo engano. O Legislativo, por conveniência, faz sérias restrições aos projetos do ministro.

O fato é que, ante a possível decisão do STF no sentido de acabar com a prisão de condenados em 2ª instância, corruptos e facínoras, com o mesmo status perante a lei, vão se valer dos mecanismos de protelação – recursos e embargos até eventual condenação em 3ª instância ou em última e com trânsito em julgado de suas causas.

Não é de estranhar que a anomia - o descumprimento da lei - tome conta do País. Voltaremos aos idos da Colônia e do Império. Pinço um caso do passado. Tomé de Souza, primeiro governador-geral, chegou botando banca. Os crimes proliferavam. Avocou a si a imposição da lei, tirando o poder das ca­pitanias. Mandou amarrar um índio que assassinara um colono na boca de um canhão. Mas o tiro não assombrou os tupinambás. Não havia jeito de evitar a desordem. Foi então que apareceram as Ordenações do Reino (Afonsinas, Manuelinas e Filipinas), que vigoraram até 1830. Severas, estabeleceram a pena de morte para a maioria das infrações, coisa que chegou a espantar Frederico, o Grande, da Prússia, que ao ler Livro das Ordenações, indagou: “Há ainda gente viva nas terras de Portugal?” Com o tempo, o rigor foi atenuado e o crime voltou com força.

Entre sustos e panos quentes, o Brasil semeou a cultura do faz-de-conta na aplicação das leis. E aí passamos a sofrer a doença espiritual da Nação: a indiferença da população diante de crimes mais atrozes.

Esse é o ambiente que faz florescer o poder invisível, cancro das democracias contemporâneas. O custo da violência no Brasil passa de cerca de R$ 300 milhões por dia, em cálculos feitos pelo ex-secretário nacional de Segurança Pública, coronel José Vicente. Fosse esse o único saldo negativo, o País poderia comemorar. Mas o custo emocional é impagável. Morre-se um pouco a cada dia, levando a esperança, a fé e o sonho de termos uma Grande Pátria!

— Gaudêncio Torquato (S. Cruz do Rio Pardo-SP)



Sustentabilidade e a Indústria 4.0

A Indústria 4.0 está provocando mudanças no modo como as empresas se relacionam com os seus funcionários, parceiros, comunidade e clientes. Ela também está criando um novo modelo de negócio em que as organizações precisam cada vez mais adequar seus produtos e serviços às necessidades do cliente. Mas essa mudança não deve ser apenas para trazer automação e produtividade, é preciso estar atento à sustentabilidade. Para além dos ganhos financeiros, a implantação de tecnologias no processo produtivo também deve atender os outros pilares da sustentabilidade: o social e ambiental.

Pela imensa importância nos dias atuais, o uso consciente de recursos em processos produtivos deve estar no centro da nova revolução industrial pela qual passamos. Portanto, não há como falar de ambientes inteligentes se estes não tiverem preocupação com os efeitos da atividade industrial nas pessoas do entorno e no meio ambiente. Para que as indústrias sejam parte da solução no desenvolvimento sustentável as tecnologias devem ser viáveis economicamente, contribuir com a minimização de impactos ao meio ambiente e proporcionar impactos positivos na qualidade de vida das pessoas envolvidas.

Aqui no Brasil, felizmente, a Indústria 4.0 já é uma realidade. Realizada durante o primeiro semestre deste ano pela Allonda Ambiental, uma pesquisa inédita sobre prioridades ambientais, com 80 empresas de diferentes portes, aponta que a tecnologia 4.0 já é usada para monitoramento do processo produtivo por 70% das Indústrias, 38% das empresas de Serviços e 24% das empresas de Infraestrutura. E 59% planejam investimentos nessa área em 2019.

Naturalmente, ainda há espaço para avançar nesse sentido. Mas, se levarmos em consideração que o país há alguns anos passa por uma grave crise econômica e que o seu processo de recuperação tem sido bem mais lento do que se esperava, o fato de contarmos com empresas atuando nesse cenário e outras com planos de investir em tal, nos permite acreditar que estamos conscientes das necessidades impostas pelos momentos atuais.

Hoje, mais do que nunca, a busca por soluções sustentáveis deve fazer parte da estratégia de negócio de qualquer organização

— Leonardo Cesar Melo (São Paulo-SP)




REPERCUSSÃO ONLINE:

Filho  ‘doado’ quer

achar irmão jovem

Via Facebook:

Falta um irmão que não conheci, falta José Antônio para completar minha família que procurei por 50 anos.

— Ana Ferreira (Sorocaba-SP)

—oOo—

Nossa, morei lá! Meus pais eram de lá e não sabia deste fato. Mas sei que era uma vida muito sofrida. Nossa, isso era... meu Deus!

— Alvaro Pereira da Silva (Santa Cruz do Rio Pardo-SP)



Deputado quer

censurar músicas ofensivas


Via Facebook:

O problema não são as letras de músicas em si. É a educação artística, ou a falta dela. Um pouco de bom senso e logo se tem um nível melhor de letras de músicas. Mas o Estado não pode interferir na escolha das pessoas em relação ao que ouvir (música). Tem pessoas que gostam dos olhos... Outras, das remelas.

— Júnior Mesquita (Santa Cruz do Rio Pardo-SP)

—oOo—

Tem gente que, calada, é uma poeta.

— Carlos Eduardo Gonçalves (Santa Cruz do Rio Pardo-SP)

—oOo—

Que tem que melhorar o nivel, isso não se discute! Tem cada coisa que diz que canta, mas um pneu faz melhor.

— Nelson Mariano (Santa Cruz do Rio Pardo-SP)






“Fotos do Leitor”

Hélio Castanho de Almeida

Hélio Castanho e seu cão



— Por Edilson Arcoleze:

O professor e bibliotecário Hélio Castanho de Almeida, filho de Jaime Castanho de Almeida e de Italia Cezar de Almeida, nasceu em Santa Cruz em 25 de junho de 1916. Defensor do Meio Ambiente, ele também foi explorador e garimpeiro de diamantes no rio Pardo. Excelente violonista, foi membro do saudoso “Conjunto da Saudade”, que atuou por muitos anos em celebrações comemorativas, e do “Jazz Tabajara”. Durante muitos anos, assinou uma coluna no DEBATE. Hélio foi casado com a minha prima Cleonice — filha de minha tia-avó Alice Ramos de Castro. Tiveram três filhos: Maria Clea Castanho Bastos — esposa do saudoso dentista Osyr Moraes Bastos —, Emery Castanho de Souza — esposa do coronel da Polícia Militar Benedito Celso de Souza — e Danilo da Silva Castanho. Hélio faleceu aos 25 de junho de 1995. Hoje, é o nome da biblioteca da escola “Leônidas do Amaral Vieira”.
SANTA CRUZ DO RIO PARDO

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