CULTURA

CARTAS – Edição de 16/02/2020

CARTAS – Edição de 16/02/2020

Publicado em: 20 de fevereiro de 2020 às 10:02
Atualizado em: 28 de março de 2021 às 23:14

Agradecimentos

Parabéns a toda a equipe deste jornal pela matéria publicada em meu nome. Ficou 10!

Agradeço as pessoas que tiveram a ideia da matéria.

Amiga Maria Helena Cadamuro, Nádia e o amigo Marquinho que me incentivaram. Muito obrigado.

Enfim, a todos que compartilham com a leitura do dia a dia, que Deus o abençoe!

— Rubens Freitas Rodrigues (Chavantes-SP)

Palavras do Senhor

“As Árvores que dão boas frutas não devem ser arrancadas”

O Sr. Prefeito, arrancou pés de caqui, manga, banana, laranja, goiaba, pitaya, abóbora, Árvores de mais de 50 anos que alimentavam os pássaros.

Sugiro ao MP que visitem o restou do pomar do Sr. Asér, o lado esquerdo e direito destruídos pelo Alcaide, em frente o pomar destruído pelo Sr. Edson Lourenço (Dr.), eram Árvores de 20 e 50 anos.

Se a Justiça Humana não os punir, eles serão punidos pela justiça Divina, Deus os castigara, por tamanha maldade e crueldade.

Não é crime destruir áreas verdes!!!

O Sr. Asér ocupa as áreas I, IV, V e XI desde 1981, plantando Árvores frutíferas e também para os pássaros.

Se o MP tiver disponibilidade, visitem a Chácara do Sr. Asér, para conhecer o que é conservar a Natureza, cuidar de Pássaros e de todos os tipos de Animais.

Obs.: Invadir a posse alheia é crime, o Sr. Asér ocupa as áreas I, IV, V e XI desde 1981.

A posse é agregada, ela não pode ser invadida, sem ordem judicial, o possuidor de mais de 30 anos tem os mesmos direitos à defesa que o “proprietário”, ele já tem o direito ao Usucapião.

— Asér Luiz de Souza Campos (Salto Grande-SP)

O respeito à liturgia

Cada governante com suas manias. Idi Amin, ditador de Uganda, dizia que conversava com Deus. Um jornalista jogou a pergunta: “quando”? Ele: todas as vezes que se faz necessário. Um contador de lorotas. A história registra casos de governantes que se colocavam em pé de igualdade com Deus. Em Gana, os ganenses comparavam o ditador Nkrumah a Confúcio, Maomé, São Francisco de Assis e Napoleão. Ele é “imortal, nosso messias”. Franco proclamava-se “Caudilho da Espanha pela graça de Deus”.

Giscard D’Estaing, chegando à presidência da França, inventou maneiras de popularizar sua imagem. Tocava acordeon em praças públicas, andava a pé por Paris, ia ao teatro com a família, tomava café com varredores de rua, desfilava com seu cão amestrado. Um adepto do dandismo, fenômeno que explica pessoas que têm o prazer de espantar. Foi criticado por exagerar a dessacralização do poder.

Nisso, inspirava-se em Luis XIV, o rei que se exibia em Versailles montado em seu cavalo crivado de diamantes. Dizia ele: “os povos gostam de espetáculo, com o qual dominamos seu espírito e seu coração”.

Já outros se levam mais a sério. Convidado numa festa a tocar cítara, Temístocles, o ateniense, altivo e poderoso, respondeu: “não sei tocar música, mas posso fazer de uma pequena vila uma grande cidade”. De Gaulle, eis um general que impunha respeito. Não precisava se enfeitar nem adoçar as palavras para impor autoridade. John Kennedy brilhava na frente de uma câmera de TV. Nixon, por sua vez, era uma lástima.

O fato é que os governantes, cada um a seu modo, se esforçam para dar brilho à imagem. E, frequentemente, trocam a semântica pela estética, o conteúdo pela forma. Quando o exagero sobe a montanha, a imagem se esfarela. O povo capta bem a fosforescência artificial de certos mandatários. Por isso, alguns sobem, outros descem.

Vejamos a questão da identidade — (do idem, latim, semelhante), abrangendo a história, o pensamento, a índole, as ações de um governante. Quando ele monta um circo ao seu redor, e esse circo passa a oferecer um espetáculo cotidiano, acaba contribuindo para tirar a força do conteúdo. Quando substitui a coisa maior pela menor, desmonta a liturgia do poder. Liturgia necessária para resguardar credibilidade. A banalização de situações arrogantes, com cargas de desleixo, embrulhadas em versões falsas, é um golpe na liturgia das instituições e de seus ocupantes.

Um presidente, um magistrado, mesmo um representante da esfera parlamentar, autoridades de quaisquer áreas se vestem com um manto litúrgico. Sob o qual se abrigam os valores do respeito, da ordem, da credibilidade, da disciplina, da norma imposta pelo cargo. Quando um destes figurantes maltrata uma liturgia criada pelo dever e princípios que regulam os comportamentos da autoridade, está ele rebaixando o seu conceito.

Deve-se respeitar as pessoas como elas são. Mas é sábio que todos procurem preservar a ordem que se estabelece para cumprimento retilíneo das tarefas que cabem a quem se investe de poder. É respeitável a figura que desce do altar para conversar com as pessoas nas ruas, nas praças, nos ambientes de trabalho. Mas há uma linha tênue que deve ser observada, a linha que separa a responsabilidade da demagogia, a seriedade do populismo.

Pequeno exemplo. O Brasil político de 2020 foi aberto com dois atos que integram a agenda nacional: a abertura do ano parlamentar, com sessão conjunta do Senado e Câmara; e a abertura do Ano Judiciário, com ato solene no Supremo Tribunal Federal. Esses eventos sempre contaram com a presença do mandatário-mor da Nação, o presidente da República. Que não compareceu, decidindo priorizar a colocação de uma pedra em terreno para construção de um colégio militar em São Paulo.

Um desprestígio para as esferas política e judiciária. Possivelmente, os próprios militares, que cumprem rigorosamente a liturgia da caserna, tenham desaprovado, em seu íntimo, aquele gesto presidencial.

O general Temístocles, o general De Gaulle e tantos outros grandes personagens deram exemplos de grandeza e autoridade. Mulheres também. Margareth Tatcher foi zelosa governante. Imbuída de princípios. Tinha um repertório cheio de grandes ideias. Até o Brasil mereceu dela esta reprimenda: “Parece-me bem claro que o Brasil não teve ainda um bom governo, capaz de atuar com base em princípios, na defesa da liberdade, sob o império da lei e com uma administração profissional.”

— Gaudêncio Torquato, jornalista (São Paulo-SP)

O exemplo da Alemanha

Já tive a oportunidade de citar a Alemanha como exemplo de investimento em Educação. Então, resolvi pesquisar mais e descobrir o segredo do sucesso. Afinal, a Alemanha decidiu investir mais de 42 bilhões de euros em universidades para melhorar ainda mais seu sistema de ensino e formação. Do total orçado, 41,5 bilhões de euros, metade virá do governo federal e a outra metade do estado em que a universidade se encontra.

As autoridades apostam que isso impulsionará o país no cenário internacional. Citam como exemplo Alois Alzheimer, Max Planck, Wilhelm Conrad Röntgen e Robert Koch, entre muitos outros, como pesquisadores alemães que contribuíram para revolucionar a ciência. E foi nessas universidades que descobriram o bacilo da tuberculose, o raio-x, a ligação entre o vírus HPV e o câncer de colo do útero, a tecnologia para o disco rígido, entre outros.

As universidades terão um orçamento para a próxima década, de 2021 e 2030. Isso preenche as lacunas no financiamento do ensino superior gratuito que vinham de programas temporários. Nos últimos dez anos, o número de alunos que entram anualmente no ensino superior na Alemanha passou de 370 mil para 500 mil.

Em 2017, a Alemanha possuía 428 instituições de ensino superior, com mais de 2,8 milhões de estudantes matriculados. Estima-se que seis em cada dez jovens alemães entrarão numa universidade. Em 2016, 31% dos alemães entre 25 e 34 anos possuíam curso superior completo.

O Brasil possuía 197 universidades e cerca de 8 milhões de alunos, segundo dados do MEC de 2016. No país, no entanto, apenas 15% da população entre 25 e 34 anos possuiu ensino superior completo.

De acordo com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a Alemanha investiu 1,2% de seu PIB, em 2015, no ensino superior e 3% do PIB na educação básica. No Brasil, o cenário foi parecido, o investimento em ensino básico foi de 4,2% do PIB e 1,2% no ensino superior. Bem, o PIB da Alemanha, que é 3,38 trilhões de dólares, era maior que o do Brasil, de 1,8 trilhão de dólares.

A Alemanha gasta em média 10,7 mil dólares por ano por aluno do ensino básico, segundo dados da OECD. Já com estudantes do ensino superior esse valor vai para 17,1 mil dólares. O Brasil investe em média pouco mais da metade do que a Alemanha por aluno do ensino básico, apenas 5,6 mil dólares. No ensino superior, também é investido menos, 11,7 mil dólares por estudante.

A taxa de empregabilidade de jovens entre 25 e 34 anos com diploma no ensino superior na Alemanha chega a 87% e entre aqueles com curso técnico alcança 86%. A diferença do diploma, porém, aparece em relação aos salários, que costuma ser 58% maior entre aqueles com curso superior.

A importância da Educação é claríssima, especialmente das universidades. O Brasil possui universidades com excelência comprovada em muitas áreas. Certamente falta um pouco de verbas, mas muito de estratégia e de um plano nacional que defina prioridades e objetivos. Além de se escolher gente capaz para ocupar os cargos públicos. Onde estão os senadores e deputados comprometidos com a Educação para fiscalizar e propor?s.

— Mário Eugênio Saturno, professor (São José dos Campos-SP)

Contra a jogatina

Há hoje em tramitação no Congresso Nacional dois projetos de lei que visam legalizar os jogos de azar no Brasil, com os argumentos que haverá ganhos econômicos e turísticos ao País. Mas a realidade não confirma o entusiasmo dos que desejam a regulamentação da jogatina. Para o economista e especialista em gestão pública Ricardo Gazel, com a legalização, “haveria uma perda de R$ 4,5 bilhões em impostos pela redução do consumo de outros bens e serviços”. E em relação ao turismo, acrescenta que “em 2015, entre os turistas domésticos, a África do Sul, apenas 2% disseram que o jogo foi o principal motivo da viagem”. E ressalta: “há muitas razões para querer visitar o Brasil. O jogo não será uma delas, pois não teria vantagem competitiva em relação a outros destinos específicos e há muitas razões para querer visitar o Brasil. O jogo não será uma delas, pois não teria vantagem competitiva em relação a outros destinos específicos”. O fato é que há muitos interesses em jogo, que falseiam dados e apresentam perspectivas que não passam de miragem, pois os jogos não trazem as vantagens econômicas que se alardeiam, pelo contrário, abre campo para atividades que corroem a vida social, como salienta o Procurador da República Peterson de Paula Pereira: “Com a aprovação do projeto, nada mais se fará do que legitimar uma atividade que se impôs (e continuará se impondo, pois estará nas mãos das mesmas pessoas) pela violência e pela corrupção”.

Também na área da saúde, há efeitos perversos, com a legalização da jogatina, como afirma Juliana Bizeto, psicóloga do Programa de Atendimento ao Dependente (Proad) da Universidade Federal de São Paulo (USP): “o número de jogadores patológicos que atendemos quadriplicou com a abertura de casas de bingo em São Paulo”, porque os jogos viciam, causam dependência, e trazem com isso problemas diversos. A jogatina ainda é de difícil fiscalização, favorecendo a corrupção, como comprovam a experiência dos países que a legalizaram. “É uma visão ingênua, de quem está fora da máquina do governo, imaginar que há condições de fiscalizar um setor com tamanha tradição de corrupção”. É uma atividade de alto risco, como lembra Antônio Gustavo Rodrigues, Presidente do Conselho de Controle das Atividades Financeiras (COAF), do Ministério da Fazenda: “a legalização dos jogos é uma atividade de alto risco que exige uma estrutura forte de fiscalização, que o país não tem”. Além disso, a experiência mostra que os jogos deixam a sociedade vulnerável à sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e até ao crime organizado. Por isso, é preciso que estejamos atentos a votação desses projetos, e evitar o canto de sereia daqueles que querem legalizar os jogos sob o argumento de que trará prosperidade, o que não é verdade. O que o Brasil precisa é de investimentos em atividades econômicas produtivas e educação, para que haja realmente progresso.

— Valmor Bolan, professor (São Paulo-SP)

REPERCUSSÃO ONLINE:

QUAGLIATO VIRA  RÉU NA JUSTIÇA

POR TRABALHO ESCRAVO

Via Facebook:

O conceito da família Quagliato nessa relação patrão x empregado é muito alto. Antes de qualquer julgamento, penso ser prudente aguardarmos... Réu não quer dizer culpado.

— João Neto (Santo Antônio da Platina-SP)

—oOo—

Não é surpresa. Desde criança já ouvia falar coisas a respeito.

— Aparecida Fátima (Santa Cruz do Rio Pardo-SP)

—oOo—

Eu acredito, sim, pois podem ser bom aqui, mais com as pessoas de longe, não

— Neuza Rodrigues (Santa Cruz do Rio Pardo-SP)

—oOo—

Tantos anos empregando milhares de trabalhadores direitinho e só agora é que esta turma surgiu com esta história, 20 anos depois? Tá mais com cara de oportunismo..

— Paulo Siqueira (Santa Cruz do Rio Pardo-SP)

—oOo—

Que novidade! Descobriu o Brasil...

— Valdemar Augusto Gomes (Santa Cruz do Rio Pardo-SP)

MURILO SE ATRAPALHA AO

EXPLICAR PROJETO DE ANISTIA

Se como vereador está fazendo isso, imagina como prefeito.

— Juliane Lopes (Santa Cruz do Rio Pardo-SP)

—oOo—

Desculpa deslavada do Murilo, menino espertinho... Está querendo ser Deus.

— José Caminhoto Neto (Santa Cruz do Rio Pardo-SP)

—oOo—

Políticos sempre colocando a culpa na imprensa. Até quando?

— Roberval Barreiros (Santa Cruz do Rio Pardo-SP)

“Fotos do Leitor”

A velha ponte do rio

Pardo caiu em 1953

— Por Edilson Arcoleze:

A fotografia é da ponte que ficava na rua Saldanha Marinho. Ligava o centro de Santa Cruz ao bairro da Estação e às estradas para municípios vizinhos. Ela ruiu em março de 1953, em uma terça-feira. A fotografia foi cedida para o meu acervo pelo casal Valmiro Garcia e Otilia Siqueira de Andrade Garcia. 
SANTA CRUZ DO RIO PARDO

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