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Publicado em: 20 de março de 2020 às 10:59 Atualizado em: 30 de março de 2021 às 03:16
Nilda Cantuaria, neste ano,
renunciou ao consumo de pizza
Imagem santa já coberta na igreja Nossa Senhora de Fátima
Um dos mais tradicionais e importantes períodos do catolicismo, a Quaresma começou no final de fevereiro. A data é marcada para preparar cristãos individualmente através de orações, confissões e penitências.
“São quarenta dias em que se vive de um modo especial. Vive-se a paixão de Jesus”, diz o padre Gerson Luís Nogueira, da paróquia Nossa Senhora das Graças. “É o período de deserto, de dor, solidão. É saber que você vai ser olhado negativamente. Na liturgia, é um aprendizado”, afirma.
Nas igrejas de Santa Cruz do Rio Pardo, as imagens de santos já estão cobertas. “Cobrem-se as figuras porque a atenção precisa se voltar a Jesus”, diz Gerson.
Cada vez menos comum nas famílias, a penitência significa renunciar a algum prazer cotidiano. “Alguns deixam de comer chocolate, outros deixam a barba crescer”, diz Gerson.
Nilda dos Anjos Matos Cantuaria, 36, mãe de gêmeos, costumava se abster do consumo de carne e refrigerante durante os quarenta dias da Quaresma.
Nilda diz que o consumo destes produtos aumentou muito, sobretudo depois que se tornou mãe. “Parece que são um consolo para a gente”.
Ela é funcionária da pizzaria Alcateia, de Santa Cruz, há três anos. E, claro, come pizza todos os dias.
Assim, pensou que este seria um bom alimento para deixar de consumir. Decidiu que, na verdade, era o ideal e está há mais de 15 dias sem pizza. E deve ficar mais 30, segundo ela mesmo contou.
Como é a primeira vez que fica sem o alimento, Nilda enfrenta dificuldades. Principalmente por trabalhar com pizza. “Depois do expediente tem a janta. E eu recuso”, conta.
Para ela, a renúncia ao alimento significa gratidão. “Eu vivi muitos anos comendo carne e tomando coca-cola todos os dias. Deixar de consumir é o mínimo que podemos fazer”, diz. O mesmo vale para a pizza.