Personagens durante a gravação do curta-metragem “O Bem Sempre Retorna”, promovido pela Special Dog, em frente à escola “Sinharinha Camarinha” de Santa Cruz do Rio Pardo
Publicado em: 11 de dezembro de 2021 às 02:45
André Fleury Moraes
O Centro Cultural Special Dog apresenta ao público, a partir da próxima sexta-feira, 17, o novo curta-metragem “O Bem Sempre Retorna”.
A exibição acontece até a segunda-feira, 20, e conta a aventura de três crianças que acabam despertando o espírito natalino de uma pequena cidade ao criar uma ingênua surpresa para alegrar o velho pipoqueiro da escola — que está sem emprego por causa da pandemia — e acabam transformando a ação infantil em um milagre que muda a vida de todos.
O projeto vem sendo elaborado desde o começo do ano com o objetivo de substituir a tradicional Cantata de Natal que a instituição também promove — mas que não pôde ser celebrada em 2020 e neste ano por causa da pandemia.
Quem coordenou todo o trabalho foi Juliana Manfrim, gerente do Centro Cultural, que contratou uma equipe de produção cinematográfica de São Paulo para pôr o projeto no papel.
“Partimos do zero. Contratamos uma roteirista, que planejou a história. Depois buscamos um diretor e ajustamos a equipe”, explica.
Com exceção da produção do curta, do ator principal – o pipoqueiro – e da narração, todos os demais atores são do próprio Centro Cultural.
O narrador, por sinal, é ninguém menos que Leonardo Medeiros, que já participou de grandes produções como Gênesis e O Mecanismo. Oswaldo Eugênio, que já trabalhou na Rede Globo e na Rede TV!, interpreta o pipoqueiro.
As gravações aconteceram há dois meses. “Foram cinco dias intensos de gravação. Começávamos às 8h e chegamos a terminar às 2h da madrugada”, lembra Juliana. Todos os alunos seguiram rigorosamente o protocolo de segurança contra a Covid e foram vacinados e testados.
A experiência de gravação envolveu espaços de Santa Cruz do Rio Pardo — a aposta é que os espectadores se sintam definitivamente em casa. “Praças, ruas, escolas e outros espaços. Tudo é santa-cruzense”, diz Juliana.
A experiência foi tão positiva que, segundo a gerente da instituição, alguns alunos chegaram a ficar dias sem dormir, animados para o lançamento ou eufóricos pela alegria de ter participado do curta — que terá cerca de 12 minutos.
Embora o projeto tenha sido planejado para substituir a Cantata em função da pandemia, Juliana diz que Santa Cruz do Rio Pardo não ficará de mãos vazias neste final de ano. “O curta é um presente”, define.
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