CULTURA

Prótese de silicone exige mais atenção na mamografia

Prótese de silicone exige mais atenção na mamografia

Publicado em: 25 de outubro de 2019 às 10:41
Atualizado em: 30 de março de 2021 às 15:47

Para um rastreamento total, sem áreas obscuras, são

necessárias mais imagens e até manobra com o implante

Médico de Santa Cruz do Rio Pardo mostra uma mamografia de mulher com implante



Diego Singolani

Da Reportagem Local

Em meio à campanha “Outubro Rosa”, muito se fala a respeito da prevenção do câncer de mama e da importância de as mulheres realizarem o autoexame, mamografia e a ultrassonografia. Nos casos em que as mulheres têm prótese de silicone, o alerta é basicamente o mesmo, porém, com algumas peculiaridades. Em relação à mamografia, para que seja possível o rastreamento total, sem risco de áreas obscuras, são realizadas imagens adicionais, de outros ângulos, além de uma manobra com a prótese, que permite a visualização plena da anatomia peitoral.

De acordo com o médico radiologista José Renato Vuolo, independentemente de a mulher ter ou não prótese mamária, a indicação é de que ela realize sua primeira mamografia entre os 35 e 40 anos. Depois dos 40, o procedimento deve ser anual. “Se surgir alguma dúvida na mamografia, ou devido a alguma característica especifica da mama da paciente, pode ser necessária a ultrassonografia”, explicou o médico.

Vuolo diz que não há contraindicação em relação a ultrassonografia e que o exame tem sido cada vez mais realizado por meninas após a primeira menstruação, quando começam a frequentar o ginecologista.

“O procedimento da ultrassonografia é idêntico para mulheres com ou sem silicone. O mesmo vale para o autoexame do toque”, afirmou.

Já a mamografia para aquelas mulheres que tem prótese de silicone é feita de maneira diferente. Isso porque existem duas formas de colocação do implante mamário, uma é atrás da glândula mamária e a outra é atrás do músculo peitoral.

A escolha por uma das técnicas se baseia, principalmente, na estética. Porém, pensando na mamografia, os implantes colocados atrás do músculo peitoral se deslocam melhor para a exposição completa da glândula mamária ao se realizar a mamografia.

Ao fazer o procedimento em mulheres com prótese, a orientação é utilizar uma manobra chamada “Eklund”, quando possível. “Consiste em empurrar o implante contra o tórax e puxar a mama. A placa do equipamento consegue comprimir a mama livre do implante”, disse Vuolo.

Outra diferença para as mulheres com silicone é que a mamografia precisa de mais de imagens. Por isso, são oito radiografias, quatro de cada mama, o dobro do procedimento feito em mulheres sem prótese.



  • Publicado na edição impressa de 20/10/2019


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