CULTURA

Zanata: 'De volta ao passado'

Zanata: 'De volta ao passado'

Publicado em: 20 de julho de 2020 às 15:04
Atualizado em: 24 de março de 2021 às 17:49

De volta ao passado

João Zanata Neto *

Seria possível? É a primeira pergunta a ser feita pela manutenção do bom senso. Isto é o que faz alguns cientistas se passarem por doidos. Mas, acho que é um desejo de todos. Somos todos loucos por esta viagem ao passado e é uma vontade que pode deixar qualquer um maluco. Se serve de consolo, digo: o que foi está presente em nossa mente.

Talvez, o que mais intriga são os acontecimentos que mantém mistérios não narrados ou escritos. Queremos não só um detalhamento, mas, se possível, presenciar fatos do passado. Sempre há em todos uma vontade de aventura.

A Teoria da Relatividade Restrita (TRR) fez a humanidade sonhar com o impossível. O cinema explorou isto com o extremo do absurdo com as suas máquinas do tempo. Einstein se transformou em um pop star e isto impede que os erros da sua teoria sejam publicados. Não foi a luz que se curvou no eclipse de Sobral, os dados é que foram entortados.

Manter uma teoria com erros só porque tem valor mercadológico é um entrave para a ciência. Tem cientista que já descobriu mais de 200 erros na TRR. Particularmente, não concordo com tais cientistas. Basta um erro para contaminar tudo que mantém um vínculo com a grandeza estudada. Eu, não fazendo nem mais nem menos, também encontrei um erro na TRR, mas é um erro fatal. Não foi fácil descobrir, pois levou alguns anos e muito rascunho. Agora estou esperando mais alguns anos para verificar se não há um erro da minha parte. Ao certo, só podemos quantificar a gravidade. Explicá-la ainda é um desafio.

Eu sou fã do Einstein como muita gente, mas sem exageros. Ele é tipo Nostradamus e sempre que algo novo é descoberto no universo, muita gente volta a dizer que ele estava certo. E isto ocorre porque não há muita certeza, não é?

Mas, de volta ao passado, se você quiser ir para o passado, você deve ir para o futuro em uma velocidade maior do que a da luz, certo ou não? É pura fantasia, fruto de uma empolgação demasiada. A única coisa que fará de empolgante é ultrapassar os raios de luz. Quem vence uma corrida de cem metros e olha para trás, não verá o passado, mas apenas os retardatários.

Falando em velocidade da luz, pode-se questionar porque ela tem um limite? Será que há algo invisível no vácuo que a impede de ser mais rápida? Isto é a prova mais contundente de que existe o Éter? Na ciência é assim: uma coisa leva à outra. Quem sabe alguém, no futuro, desvende a angustiante questão. Quem sabe, Einstein reencarne novamente e desentorte o espaço-tempo, dando-nos uma nova luz. De fato, Einstein contribuiu para deixar a ciência mais emocionante.

* João Zanata Neto é escritor santa-cruzense, autor do romance “O Amante das Mulheres Suicidas”



  • Publicado na edição impressa de 12/07/2020


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