A vacina Coronavac (Foto: divulgação)
Publicado em: 23 de fevereiro de 2021 às 15:47
Atualizado em: 29 de março de 2021 às 07:17
A promotoria de Justiça de Assis instaurou inquérito para investigar em que circunstâncias um médico lotado no Hospital Regional de Assis, conseguiu receber a primeira e a segunda dose da vacina contra a covid-19 de dois fornecedores distintos.
De acordo com os promotores, em razão da escassez do imunizante, "estabeleceu-se ordem de preferência para a vacinação, que se dá em duas etapas, e consequentemente surge a necessidade de que uma mesma pessoa não se beneficie de duas doses primárias de imunizantes fabricados por laboratórios distintos, sob pena de se evitar que um maior número de pessoas tenha acesso à medicação o mais rápido possível".
Os membros do MP requisitaram dos órgãos públicos de Assis esclarecimentos sobre de que forma o médico teve acesso a primeiras doses de imunizantes diversos fornecidos pelo Poder Público e houve a instauração de procedimento para apurar a conduta do servidor.
De acordo com os promotores Fernando Fraga e Sérgio Campanharo, o comportamento do médico pode configurar ato improbidade administrativa e também infração penal (artigo 268 do Código Penal - infringir determinação do poder público, destinada a impedir introdução ou propagação de doença contagiosa).
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